Greve na saúde chega aos 36 dias e segue por tempo indeterminado no TO

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Greve na saúde chega aos 36 dias e segue por tempo indeterminado no TO

Sindicato diz que movimento foi intensificado e não recebeu proposta viável. Governo afirma que tem feito esforços para garantir atendimento.

A greve da Saúde no Tocantins chegou aos 36 dias. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (Sintras), o movimento foi intensificado nesta segunda-feira (11) e continua por tempo indeterminado.

A greve começou no dia 7 de dezembro. Ainda conforme o Sintras, o governo não apresentou nenhuma proposta viável para a categoria discutir.

Estão em greve os profissionais de Palmas e das cidades de Araguaína, Gurupi, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Augustinópolis, Dianópolis, Arraias, Miracema do Tocantins, Guaraí, Arapoema, Xambioá.

Conforme o sindicato, os servidores intensificaram a greve com a concentração em tendas na porta dos hospitais. “O presidente vai viajar para Araguaína para acompanhar o movimento no interior e novos hospitais devem aderir durante esta semana”, disse a assessoria de comunicação do Sintras.

Ao G1, o governo do Estado disse que “tem feito todos os esforços para garantir o atendimento da população em suas unidades de saúde e tem todo o interesse no encerramento do movimento paredista, tanto que na última semana recebeu os diretores do Sintras.”

O documento afirma ainda que não “há agendamento para uma nova reunião.”

Atendimento
O Sintras afirmou ainda que os servidores estão mantendo 30% do atendimento, evitando fazer plantões extras e realizando somente atendimentos de urgências e emergências.

Reinvindicações
A categoria reivindica o pagamento de adicional noturno, insalubridade e progressões, além da regularização do pagamento do adicional noturno do mês de novembro, pagamento das gratificações de urgências e emergências, plantões extras e a publicação das portarias de concessão de progressão e estágio probatório.

Além disso, o movimento grevista pede melhores condições de trabalho, fornecimento de equipamentos de proteção coletivo e individual, alimentação em quantidade e qualidade nutricional, insumos materiais e medicamentos para profilaxia dos atendimentos aos pacientes e repouso noturno.

Também há uma pauta específica para o Hospital Regional de Augustinópolis, na qual se pede que profissionais que atualmente estão atendendo em Araguatins, retornem para a cidade.Servidores de Dianópolis também aderiram à greve.

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