O Cacique Micael Javaé da aldeia Boa Esperança que também é o articulador do Instituto de Caciques e Povos Indígenas da Ilha do Bananal – ICAPIB, teve a iniciativa de solicitar apoio ao governador do Tocantins Mauro Carlesse e ao Prefeito de Formoso do Araguaia Heno Rodrigues, devido à situação de pandemia vivida no país.
Por conta dos casos de coronavírus, a principal atividade das comunidades indígenas tocantinenses, o turismo foi afetado. Devido a uma portaria da FUNAI, houve proibição da entrada de pessoas não indígenas dentro das comunidades, para evitar a disseminação do vírus.
Com isso, as comunidades indígenas da região, acabaram por sofrer, pois sua principal fonte de renda agora estava parada. No início da pandemia, a FUNAI doou cestas básicas às comunidades, mas como a pandemia se alastrou, o Cacique Micael Javaé resolveu entrar em contato com outros órgãos.
O Governo do Tocantins, doou cestas básicas para ajudar as comunidades, sendo disponibilizados dois mil kits de alimentação. Já o prefeito, Heno Rodrigues de Formoso do Araguaia, deu apoio as comunidades na parte de logística, para que os alimentos pudessem chegar as comunidades.
Prefeito Heno Rodrigues e o Cacique Micael Javaé
“As cestas chegaram num momento muito importante, porque as comunidades estão realmente precisando e todos estão sendo contemplados, estamos fazendo a distribuição nas aldeias Horotory Hawã, Boto Velho, Waotynã, Txuode, Bela Vista, Wari Wari, Boa Esperança, Imotxi1, Imotxi2, Txuiri, Canoanã, Marani Hawã, São João, Cachoeirinha, Taymã, Waritaxi, Barra do Rio Verde, Barreira Branca e Cristo Rei”, disse o Cacique Micael.
Micael agradeceu ao governador Mauro Carlesse, pelo empenho para conseguir as cestas básicas e ao Prefeito de Formoso do Araguaia, Heno Rodrigues que não mediu esforço para ajudar na logística e apoio necessário para que as cestas cheguem as aldeias a serem contempladas.
O prefeito Heno Rodrigues, afirmou estar feliz em poder ajudar as comunidades da região e que continuará dando o suporte necessário aos povos indígenas. “Nós estamos trabalhando arduamente, para ajudar o nosso povo. O governo disponibilizou os kits alimentação e nós organizamos a logística e pessoal para fazermos as entregas. Sempre estamos abertos à comunidade, escutando seus anseios e buscando resolvê-los da melhor maneira possível”, completou o gestor.
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