Até novembro de 2018, os contratos temporários da educação eram 42,40% do quadro.
O Governo do Estado instituiu uma comissão responsável por analisar a viabilidade de realização de concurso público para o provimento de cargos na educação básica. O último certame foi realizado ainda no ano de 2009.
O ato de nomeação da comissão foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (06), assinado pelo secretário da Administração (Secad), Edson Cabral de Oliveira, e secretária da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), Adriana da Costa Pereira Aguiar.
Em setembro deste ano, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) ajuizou ação na Justiça contra o Estado cobrando a realização do concurso com 5.644 vagas no prazo máximo de 6 meses.
A comissão é composta por seis integrantes, tendo como presidente Maria Luiza Gomes de Aguiar. Os demais são: José Wellyngton Noronha Aguiar, Nayane Cirqueira Garcia Godinho, Giordano Bruno Gomes Milhomem Reis, Luciano Gomes dos Santos e Aldeniza de Souza Moura.
Na ação ajuizada em setembro deste ano, o MPTO afirma que o Tocantins está há 10 anos sem concurso na educação e a situação se agrava em virtude do número excessivo de contratos temporários.
Até novembro de 2018, segundo o apurado pela 9ª Promotoria de Justiça da Capital, a rede estadual de ensino contava com 6.673 contratos temporários, o que representava 42,40% do quadro funcional.