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Governo conclui as oficinas de educação alimentar capacitando 330 famílias em 11 municípios

O objetivo é reduzir os índices de insegurança alimentar e nutricional, para melhorar a qualidade de vida das famílias

Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social (Setas), finalizou, na tarde desta sexta-feira, 29, em Brejinho de Nazaré, as Oficinas de capacitação em Educação Alimentar e Nutricional. Os cursos foram ministrados em 11 municípios, capacitando 330 famílias. O objetivo é reduzir os índices de insegurança alimentar e nutricional, para melhorar a qualidade de vida das famílias. A proposta é para que as famílias aprendam que é possível se alimentar bem, com baixo custo e ainda gerar renda com a comercialização desses alimentos.

 “Estamos concluindo os cursos realizados em 11municípios, em menos de dois meses” comemorou o secretário da Setas, José Messias Araújo. “Tivemos nos cursos de Educação Alimentar e Nutricional, um salto na assistência social em apoio às pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade. Estamos muito gratificados porque todos aprenderam um pouco mais”, afirmou o gestor.   “Esse é o apoio do Governo do Tocantins, por meio da Setas, em incentivo  na melhoria da alimentação  e geração de renda para as famílias”, destaca o gestor.

Para a engenheira de alimentos da Gerência de Segurança Alimentar e Nutricional da Setas, Deana de Souza Paula, as capacitações foram de grande valia para as pessoas que participaram porque elas aprenderam   a utilizar os alimentos que  têm no próprio quintal, aproveitando-os e enriquecendo a alimentação. “Já estamos colhendo os frutos dessa ação. Muitos alunos nos passaram mensagens dizendo que já estão vendendo os produtos. Além de melhorar a qualidade de vida já está gerando renda, o que é muito gratificante”, afirmou.

Já a colaboradora eventual da Setas, Enivânia Moreira dos Reis disse que os cursos representaram muito na vida de cada um dos participantes. “Vimos o interesse deles em aprender e até mesmo em Fazer os produtos para vender e gerar renda para suas casas, oferecendo os produtos e vendendo-os na própria comunidade”, asseverou.

A colaboradora citou algumas das receitas que ensinou a fazer, durante as oficinas práticas ministradas, nos 11 municípios, ensinado o passo a passo do pão de abóbora, pão integral, farofa nutritiva, torta enriquecida com folhas, e talos, como também a fazer a famosa moqueca de jaca, a grande novidade e sucesso estre as receitas apresentadas.  “Parece até que estamos comendo um peixe sem espinha. Um prato rico em sabor e que não custa caro”, acrescentou.

Uma outra receita culinária que fez sucesso foi o arroz enriquecido  com miolo, entrecasca da abóbora e talos e folhas de plantas alimentares não convencionais.

 A merendeira do Centro de Referência de Assistencia Social (Cras), de Brejinho de Nazaré, Adriana Dias Lopes participou das oficinas e também comentou sobre a capacitação. “O mais interessante é saber fazer as receitas para vender os produtos, caso a gente precise”, disse. “Já na escola, vai ajudar a melhorar a alimentação das crianças”, concluiu.

Diversidade e geração de renda

A merendeira do hospital municipal de Brejinho de Nazaré, Marina Nascimento também participou da capacitação e pôde apreender como que uma única fruta  pode gerar vários pratos.  Ela acompanhou o passo a passo das receitas de suco e moqueca de jaca. “Achei maravilhoso! Não sabia que dava para fazer moqueca com jaca”, declarou.

Para a servidora municipal, Edisneice Monteiro, o curso também foi bastante proveitoso. “Para a comunidade como um todo, pois além melhorar alimentação da própria família, ainda vai gerar diversidade e renda para as pessoas que trabalham com o comércio de alimentos”, afirmou. “Hoje temos uma alimentação não muito saudável e quero trazer o que aprendi, ou seja, uma alimentação saudável como prática diária dentro da minha casa” afirmou.

Capacitação

A gerente de Segurança Alimentar da Setas, Jéessica Santana,  explicou como aconteceu a capacitação em Brejinho de Nazaré, seguindo o modelo dos 11 municípios.  As oficinas foram feitas de modo regional em um dia e meio, entre palestras e práticas. “Nas palestras abordamos aspectos como: Qual a relevância da mudança de hábitos, alimentares, quais nutrientes os alimentos têm, o guia de alimentação saudável, a pirâmide dos alimentos, plantas alimentícias não convencionais plantas alimentícias não convencionais que são usadas como ingredientes para aumentar o valor nutricional dos alimentos”, informou.

Ainda nas palestras foram repassadas informações sobre boas práticas na manipulação de alimentos, relacionadas aos aspectos de higiene durante o feitio dos pratos, para evitar doenças de origem alimentar. No período da tarde foram realizadas as oficinas práticas, onde os alunos, com a orientação do instrutor, fizeram as comidas, utilizando os produtos como um todo, cascas, sementes, folhas, talos e miolos.

No segundo dia, as oficinas práticas continuaram, com orientações para a produção de mais pratos, todos utilizando os produtos de forma integral, alimentos da época, nutritivos e com baixo custo de produção. “Além de melhorar a própria alimentação ainda podem vender esses pratos diferenciados, nutritivos e muito gostosos”, comemorou Jéssica Santana.

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