Governador Wanderlei Barbosa reage com serenidade a afastamento temporário decidido pelo STJ

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Governador Wanderlei Barbosa reage com serenidade a afastamento temporário decidido pelo STJ

Em nota oficial, chefe do Executivo estadual afirma respeitar as instituições, mas classifica a medida como precipitada e garante que tomará providências jurídicas para reassumir o cargo.

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), se manifestou nesta quarta-feira (3) após a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou seu afastamento temporário no âmbito da Operação Fames-19.

De maneira tranquila e respeitosa, Barbosa afirmou receber a medida como parte do processo democrático, mas a considerou precipitada, uma vez que as investigações ainda estão em curso e não há definição sobre responsabilidades diretas.

Contexto das investigações

O governador ressaltou que os pagamentos relacionados às cestas básicas, alvo da apuração, ocorreram entre 2020 e 2021, durante a gestão anterior, quando ainda ocupava o cargo de vice-governador e não era ordenador de despesas.

Com isso, reforçou que não houve qualquer ato direto de sua parte naquele período que pudesse caracterizar irregularidade.

Providências administrativas

Wanderlei Barbosa destacou que, sob sua determinação, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a Controladoria-Geral do Estado (CGE) instauraram auditoria sobre os contratos em questão.

Todo o material apurado foi encaminhado integralmente às autoridades competentes, demonstrando, segundo o governador, o compromisso da gestão com a transparência e a legalidade.

Caminhos jurídicos e estabilidade do Estado

Na nota, Wanderlei Barbosa afirmou que irá acionar os meios jurídicos cabíveis para reassumir o cargo, assegurando a continuidade da administração estadual.

Ele frisou que sua prioridade é preservar a estabilidade do Tocantins e garantir a regularidade dos serviços prestados à população, enquanto enfrenta o que classificou como uma “injustiça”.

Íntegra da nota do governador

“Recebo a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) com respeito às instituições, mas registro que se trata de medida precipitada, adotada quando as apurações da Operação Fames-19 ainda estão em andamento, sem conclusão definitiva sobre qualquer responsabilidade da minha parte.

É importante ressaltar que o pagamento das cestas básicas, objeto da investigação, ocorreu entre 2020 e 2021, ainda na gestão anterior, quando eu exercia o cargo de vice-governador e não era ordenador de despesa.

Reforço que, por minha determinação, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a Controladoria-Geral do Estado (CGE) instauraram auditoria sobre os contratos mencionados e encaminharam integralmente as informações às autoridades competentes.

Além dessa providência já em curso, acionarei os meios jurídicos necessários para reassumir o cargo de Governador do Tocantins, comprovar a legalidade dos meus atos e enfrentar essa injustiça, assegurando a estabilidade do Estado e a continuidade dos serviços à população.”

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