Buscas na zona rural entram no quinto dia e já contam com reforços do Bope de Minas Gerais
Uma perseguição pelos criminosos que aterrorizaram a cidade de Confresa (MT) e fugiram para a zona rural do Tocantins está em andamento há cinco dias. A força-tarefa conta com equipes da Polícia Militar e Polícia Civil do Tocantins, além de polícias dos estados de Mato Grosso, Goiás e Pará. Na quinta-feira (13), a operação recebeu reforços com mais duas aeronaves e 14 militares especialistas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Minas Gerais.
Os criminosos entraram no Tocantins em barcos pelos rios Araguaia e Javaés, após tentarem assaltar uma transportadora de valores em Confresa no domingo (9). Na zona rural do município de Pium, fizeram uma família refém, roubaram veículos e entraram em confronto com policiais. Até esta quinta-feira (13), dois suspeitos foram mortos e um foi preso. Eles já foram identificados.
As buscas estão sendo realizadas por solo, água e ar, com helicópteros da PM de MT, GO e também de Minas Gerais. Os criminosos estão na região da Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, cercada pelos rios Araguaia e Javaés. A ilha localiza-se no estado do Tocantins, estando subdividida entre os municípios de Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Pium.
A operação é coordenada pela Polícia Militar do Tocantins e as equipes estão dispostas em locais estratégicos, realizando o cerco na zona rural de Pium e região. Ainda não há informações sobre a quantidade de pessoas que fazem parte da organização criminosa. Após o primeiro embate com policiais tocantinenses, o grupo teria se dividido.
A perseguição começou no domingo (9) quando os criminosos atacaram a cidade de Confresa, no Mato Grosso. O grupo faz parte de uma quadrilha do ‘novo cangaço’, fortemente armados, eles atiraram contra a base da PM, incendiaram pneus e tentaram assaltar uma empresa de valores, a Brinks. A ação conta com forças policiais do Tocantins, Mato Grosso, Goiás e Pará. Minas Gerais enviou uma aeronave para ajudar nas buscas, e uma base foi montada na sede da fazenda Agrojan. A operação segue em andamento.