O 22º Batalhão de Infantaria (22º BI) está realizando diversas ações numa importante região de treinamento militar em Palmas (TO). Os trabalhos envolvem a proteção ambiental, evitando o desmatamento e uso irregular da área. O cercamento do entorno ainda pretende aumentar a segurança local, tendo em vista a frequente realização de patrulhas e exercícios militares.
“Por meio de constante monitoramento da área, identificamos um aumento da circulação de pessoas e de maquinários na área. Como medida de proteção das pessoas e do meio ambiente, além da manutenção da prontidão operacional das nossas tropas, estamos promovendo essas melhorias”, disse o comandante da 3ª Brigada de Infantaria Motorizada, General Evandro.
A área rural sob responsabilidade do Exército, situada na Serra do Lajeado, possui 265 hectares. O local é considerado essencial para as atividades das Forças Armadas no Tocantins, sendo usado ainda para o treinamento de forças auxiliares em ambiente de cerrado. O meio ambiente, com suas características originais, é considerado uma ferramenta de trabalho, importante para o preparo da tropa, para que esteja sempre apta para desenvolver ações de defesa da pátria.
Área de segurança
O Decreto 3.673/2009, do Estado do Tocantins, doou legalmente o terreno à União em 16 de abril de 2009, tornando-o um bem público de uso especial. Desde então, é chamada de Área 2 nos registros do Exército Brasileiro, estando sob jurisdição militar e sujeita à administração do 22º BI. Por ser usada no treinamento das tropas, é considerada uma região de segurança.
“Cabe à administração militar a guarda, a gerência e a conservação do bem público. O Exército Brasileiro está alheio a qualquer disputa dessa área e vai impedir, repelir e tomar medidas que evitem qualquer violação de seus limites”, afirmou o comandante do 22º Batalhão de Infantaria, Coronel Adenir.
Está previsto o aumento da circulação de tropas na região. Além das melhorias na segurança, a administração militar já reuniu informações detalhadas para comunicar às instâncias competentes sobre eventuais invasões da Área 2, para a devida responsabilização. Numa segunda etapa, ainda será feito o plantio de mudas de árvores nativas para recompor a cobertura vegetal.
