Cerca de 40 militares chegaram à Ilha do Bananal para monitorar região e evitar novos incêndios. Equipamentos que serão enviados de Brasília vão permitir que tropas atuem em mais áreas
O comando do Exército no Tocantins pediu à Brasília reforço de equipamentos e novos veículos, que auxiliarão no combate ao fogo. O objetivo é conseguir chegar e atuar em mais áreas do estado atingidas pelos incêndios.
“Nós estamos recebendo material de saúde, material de combate a incêndio, viaturas de transporte de material, ambulâncias. O Comando Conjunto Norte, por intermédio do Comando Militar do Planalto, está enviando de Brasília. Vão nos permitir abrir mais bases e atuar ao mesmo tempo em outras áreas, além das que já estamos atuando nesse momento”, afirmou o comandante do 22º Batalhão de Infantaria, coronel Carlos Gabriel.
Nesta semana, 40 militares chegaram à Ilha do Banana com caminhões-pipa e ambulâncais, uma das regiões mais atingidas pelo fogo. Imagens aéreas mostram uma parte da ilha devastada pelo fogo. Brigadistas do PrevFogo, o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Ibama e do ICMBio, trabalharam 24 horas durante dias para apagar as chamas que se espalhavam rapidamente.
Os homens trabalharam em campo com sopradores e abafadores. Do alto, o helicóptero do Ibama jogava jatos de água. Ainda não se sabe o tamanho da área queimada.
Os focos na região já estão controlados. O trabalho do Exército no local será ajudar no monitoramento da região para evitar novos incêndios nas próximas semanas de estiagem.
“Se houver combate, o Exército está pronto para poder nos ajudar e tornar fazer com que a gente controle a situação. Até o presente momento a situação está controlada na Ilha do Bananal, mas tivemos bastante focos este mês de setembro, devido à grande seca e estiagem muito grande. É isso, a gente está conseguindo ter um bom resultado na Ilha do Bananal”, explicou o chefe operacional em campo PrevFogo Ibama, Sidiney de Oliveira.
No sul do Tocantins, o fogo continua. Entre Alvorada e Talismã, a fumaça tirou a visibilidade na BR-153. Em uma das propriedade, um trator foi usado para arrebentar a seca e permitir a fuga do gado.
Várias fazendas foram atingidas pelos incêndios, que tiveram 100 quilômetros de extensão.