Segundo delegada, Shellyda Duarte levou ao menos seis tiros quando saía de casa, em Luziânia. Casal rompeu há 5 anos e ele usava tornozeleira eletrônica por descumprir medida protetiva em favor da ex.
Uma professora de 31 anos foi morta a tiros quando saía de casa, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Shellyda Santos Duarte foi atingida por ao menos seis tiros. Segundo a Polícia Civil, o crime foi cometido pelo ex-marido dela, o serralheiro Márcio Ordones da Silva, 41, na frente dos dois filhos pequenos do casal e da sogra, por ele não aceitar o fim do casamento. Em seguida, o homem fugiu.
O homicídio ocorreu por volta das 19h de segunda-feira (24). De acordo com a delegada Dilamar de Castro, a professora e os familiares estavam saindo de casa quando ela foi abordada pelo ex-marido.
“Ela deu ré no carro para sair da garagem, veio um veículo e bateu na traseira. Quando ela desceu para ver o que era já se deparou com o ex-marido efetuando os disparos”, disse ao G1.
Antes de fugir, conforme a delegada, Márcio afirmou para a sogra que “iria atrás” da outra pessoa que estaria se relacionando com Shellyda.
A filha mais velha da professora correu até uma casa vizinha para pedir socorro. Com ferimentos no tórax e abdômen, ela chegou a ser socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu aos ferimentos.
Tornozeleira eletrônica
A polícia afirmou que o casal já estava separado há cinco anos, mas que ele nunca aceitou o término. Conforme revela Dilamar, Márcio já foi denunciado várias vezes por violência doméstica e até usava tornozeleira eletrônica justamente por descumprir uma medida protetiva em favor da professora.
A delegada disse que existe a suspeita de que Shellyda estava grávida, mas que é necessário a emissão do laudo pericial para confirmar ou não a informação.