Com o objetivo de incentivar a prática da leitura e da escrita, por meio de atividades direcionadas, com foco no desenvolvimento do vocabulário, aguçando o potencial cognitivo e criativo dos estudantes, a Escola Evangélica Daniel Berg, de Araguatins, desenvolve nesta quarta-feira, 27, o Projeto Aluno Leitor Escritor Nota dez. A atividade será realizada durante um piquenique, que acontece na Praça dos Pioneiros e conta com a participação de mais de 150 estudantes.
De acordo com a diretora da escola, Marina Resplandes, o piquenique literário vem ao encontro da Semana de Fortalecimento da Aprendizagem. “As atividades objetivam sistematizar e fortalecer ações de incentivo à leitura e produção textual. Nesta edição, o projeto abordará os 150 anos de Araguatins, que tem como foco o resgate dos valores culturais e históricos da cidade, com estudos e pesquisas de conhecimento e valorização da cidade em que vivem, além de compartilhar experiências e usufruir das produções artísticas e culturais de autores da terra”, disse.
Para o aprofundamento da temática, foram realizadas entrevistas aos moradores da cidade, visita de escritores locais à escola, reconte de lendas, contos, dentre outras atividades. Durante o piquenique, os alunos declamaram poesias, realizaram apresentações teatrais de contos de autores como Francisco Duarte, autor do livro “As aventuras do Zé Lorota”. O evento contou com a participação de moradores, cantores, escritores e poetas da região.
A estudante Clara Vitória Candida Araújo disse que o projeto contribuiu para a melhoria da escrita. “Quando leio, aprendo palavras novas. O piquenique incentiva os alunos a lerem e produzirem cada vez mais e desperta a curiosidade”.
“O piquenique literário contribui para a aprendizagem dos alunos, pois há um período de estudo. O resultado das produções dos alunos é apresentado durante a ação para toda a comunidade escolar. Este projeto trabalha não só a escrita, mas também a oralidade e a expressão corporal” disse a coordenadora pedagógica Maria Aparecida Pereira.
A docente Graciela Teixeira Rego destacou que os estudantes se envolveram na execução do projeto. “Meus alunos pegaram livros na escola, fizeram resumos, mas a ação de hoje é a que mais encanta os estudantes, porque eles saem do âmbito escolar e se apresentam ao público e se sentem valorizados”, concluiu.