A historiografia de Dianópolis, na região sudeste do Tocantins, sob a ótica do escritor Voltaire Wolney Aires, é registrada, com maestria, no livro “História de Dianópolis – 1720-2020” (Editora Kelps), de 631 páginas.
Incansável pesquisa
A obra é prefaciada pelo professor, historiador e poeta Wátila Misla Fernandes, da Academia Dianopolitana de Letras, destacando a incansável e laboriosa pesquisa, onde Voltaire se debruça pela geografia dos rios e serras, animais e plantas; pela história dos primeiros intendentes, bem como, sobre as Dianas, moças que, em vida, tiveram participação no contexto sociocultural de Dianópolis.
Historiografia bem narrada
De 1884 a 2020 são narrados a chegada dos primeiros povoadores e imigrantes; o período de violência, mortes, guerrilhas e banditismo deflagrado na região, bem como, a epidemia que ceifou múltiplas vidas. O autor não esqueceu de pesquisar, também, sobre o desenvolvimento urbano de Dianópolis e a exploração do comércio, através das viagens dos tropeiros, das boiadas e dos carreiros para a Bahia. Voltaire, aborda, também questões ligadas sobre a gestão política e administrativa dos intendentes, prefeitos e filhos da terra que contribuíram para o progresso da coletividade durante esse período.
Fiel aos fatos
O autor garante que buscou ser fiel aos fatos e seguir o máximo possível uma ordem cronológica, com o fito de facilitar a compreensão e fixação do leitor ao contexto da história. Sobre essa obra, Voltaire disse que, em alguns momentos, achou preferível ser prolixo a ponto de cansar do que ser sucinto e cometer erros por omissão.
Credenciais do autor
Voltaire Wolney Aires é operador do Direito, formado pela UFT. É autor de oito livros publicados. É membro da Academia Tocantinense de Letras, Academia Palmense de Letras e Academia Dianapolina de Letras, além de integrar o quadro de Membros Correspondentes da Academia Gurupiense de Letras.