Olimpíada Internacional de Física e Cultura foi idealizada para promover uma interação entre escolas do Brasil e do exterior
A equipe do Centro de Ensino Médio de Gurupi comemora a conquista de sete medalhas de bronze alcançadas na IV Olimpíada Internacional de Física e Cultura (IPnCO). Participaram das competições da olimpíada, os estudantes: Clodoaldo Lima da Silva, Erik Lopes Prado, Gustavo Adrille Souza Borges, Marcos Vinycius Ferreira, Maria Fernanda Souza Dias, Thiago José Carvalho Santos e Vinícius Galvão Barbosa e o professor Frankinaldo Pereira Lima.
A Olimpíada Internacional de Física e Cultura foi idealizada para promover uma interação entre escolas do Brasil e do exterior. É um evento focado no jovem, que gosta de aprender coisas novas e de adquirir conhecimento em diversas áreas. A competição teve duração de três semanas e em todas as questões a IPhCO levou os estudantes a conhecerem lugares e histórias interessantes, numa imersão virtual, e promovendo o ensino de forma transversal interligando os conteúdos de Geografia, História, Matemática, Física, Português e Inglês.
O professor Frankinaldo Pereira Lima, que é responsável pela área de Matemática e suas tecnologias, explicou que de início criou um clube de ciências, tecnologias e inovação, possibilitando uma oportunidade de ampliar a visão e aumentar o interesse dos jovens pela ciência. “O clube também teve o objetivo de descobrirmos novas metodologias de ensino. Além disso, a competição buscou desafiar os estudantes permitindo que caminhassem com autonomia e se responsabilizando pelo seu próprio processo de aprendizagem, autorregulando suas ações com criatividade, consolidado o projeto de vida. Um trabalho que nos levou a conquistar as sete medalhas de bronze e oito certificados de participação”, esclareceu o professor.
A diretora do CEM Gurupi, Ana Cláudia Mendonça Lemos Gaspar, falou da sua felicidade com esse resultado e destacou que um dos participantes é aluno da Sala de Recursos. “Esses estudantes seguiram o protocolo interno de enfrentamento da covid-19, utilizando máscaras e álcool em gel. E essas atividades foram realizadas no contraturno das aulas escalonadas. A escola, por meio de acompanhamento e tutoria, também orientou dois alunos que foram aprovados no vestibular do Instituto Federal do Tocantins (IFTO). Outra iniciativa que deu certo foi a criação do clube, que auxilia os alunos na elaboração de artigos científicos e alguns deles já tiveram textos publicados na área de Matemática. São ações que fazem parte da metodologia do Escola Jovem em Ação, que busca a excelência no ensino com o professor que tem perfil de pesquisador e dessa maneira potencializa o projeto de vida dos alunos”, comentou a diretora.
O estudante Gustavo Adrille Souza Borges, 17 anos, que concluiu o ensino médio nesse final de ano, falou da alegria e da satisfação desse momento de conquistas. “Estou me sentindo honrado em ter alcançado essa medalha de bronze, e participar da olimpíada me ajudou a despertar um interesse maior pela área da Física, recentemente, prestei vestibular e fui aprovado no curso de Engenharia Civil, no IFTO, campus de Gurupi”, ressaltou.
Thiago José Carvalho Santos, 19 anos, também concluinte do ensino médio, contou que passou a ter um maior interesse pelos conteúdos de Física, o que lhe ajudou a ser aprovado no curso de Licenciatura de Física no IFTO, campus de Palmas. “Sou muito grato pela medalha de bronze, por ter sido aprovado no vestibular, agradeço todo o apoio que recebi da escola”, frisou.
O aluno Marcos Vinycius, 17 anos, comentou suas aprendizagens no processo da olimpíada. “Quero destacar que fui protagonista no decorrer do processo, desfrutando de uma experiência interessante, criativa e diversificada no momento de resolução dos desafios, utilizando conhecimentos de Física e de outras disciplinas e suas tecnologias. Com isso, potencializou o meu desempenho em sala de aula. Estou empolgado, pretendo prestar vestibular numa instituição federal para engenharia, e ressalto que gostei desse modelo de metodologia utilizada pela olimpíada. Por fim, esta foi uma experiência enriquecedora, que me concedeu uma medalha de bronze e, no próximo ano, quero estar firme e conquistar a medalha de ouro”, contou.
A estudante Maria Fernanda Souza Dias, 17 anos, concluinte do ensino médio, ressaltou que participar da olimpíada foi uma experiência para a vida. “Eu imaginava que a olimpíada de Física era destinada a meninos e durante o processo da realização das tarefas, percebi que as meninas são capazes de participar e de competir. E foi com muita alegria que recebi a medalha de bronze, isso mostra que as meninas são capazes de também resolver problemas de Física”, destacou.
A Olimpíada de Física foi organizada pelo Instituto Federal do Paraná, Campus Curitiba e o diferencial da IPhCO é o seu caráter multidisciplinar.