Entulho encontrado em quintal de morador enche caminhão durante mutirão contra dengue

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Entulho encontrado em quintal de morador enche caminhão durante mutirão contra dengue

Limpeza faz parte de ação que mapeou mais de 250 locais de risco em Gurupi, no sul do estado. Combate à dengue foi adaptado por causa da pandemia de coronavírus.

Um mutirão de limpeza foi feito em Gurupi, no sul do estado, para limpar o quintal de um morador da cidade e eliminar possíveis focos do mosquito da dengue. Os entulhos, acumulados por cerca de dez anos, tinham tomado todo o quintal da casa e foram suficientes para encher a carroceria de um caminhão.

O Getúlio Vargas conta que os materiais se acumularam ao longo dos anos em que ele vem trabalhando com o conserto de eletrodomésticos. “Vieram [os agentes da prefeitura] e falaram que fazia mal para mim, pra minha saúde. Então nós estamos fazendo essa limpeza e no resto dessa semana eu vou trabalhar aqui para acabar. É o seguinte, não adianta sujeira que aí é que as doenças vão se acumular”, comentou.

A limpeza no quintal do Getúlio Vargas faz parte de uma ação mapeou mais de 250 locais da cidade que foram considerados áreas de risco para reprodução do mosquito Aedes aegypti.

“Quais são eles: borracharias, hortas, cemitérios, Ferros velhos da cidade e as oficinas de grande extensão. Não é qualquer local. Às vezes uma borracharia pequena não vai ser incluída. Tem que ser aquele espaço onde delimita grande risco, uma potencialidade alta de depósitos que podem ocasionar focos”, explicou o agente de endemias Danilo Donato.

De janeiro a abril deste ano foram registrados 129 casos de dengue na cidade, por outro lado não houve notificações de Zika ou Chikungunya. Todas as doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito.

Por causa da pandemia de coronavírus e dos cuidados necessários para evitar a disseminação de Covid-19, o trabalho dos agentes de endemias precisou ser adaptado. Apesar disso vai continuar mesmo após o fim do período chuvoso.

“O agente não pode fazer a visita domiciliar, somente a peridomiciliar. Ou seja, o agente não está autorizado a entrar na residência, tem que manter dois metros de distância do morador. Caso seja detectado que o morador tenha acima de 60 anos é orientado que o agente retorne em outro momento. Caso o morador não tenha segurança para abrir o portão para receber essas orientações, mesmo mantendo a distância, é interessante que ele ouça as informações via interfone ou até mesmo sem abrir o portão”, explica a coordenadora do combate à dengue, Cristiane Neves.

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