Endividamento na Capital cresce em outubro

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Endividamento na Capital cresce em outubro

Mensalmente, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins, realiza uma pesquisa que mede o endividamento e a inadimplência dos consumidores de Palmas (PEIC).

Em outubro, o porcentual de endividados cresceu 2,9% quando comparado a setembro e 5% no comparativo com outubro de 2021. Já o percentual de inadimplência e dos que não terão condições de quitar suas dívidas permaneceram estáveis este mês, 12,4% e 0,3%, respectivamente.

Para o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins e diretor da CNC, Itelvino Pisoni, é preciso cautela com a renda familiar. “Este cenário econômico que vivemos e os dados trazidos pela pesquisa mostram que é necessária cautela por parte dos consumidores, ainda mais que, de acordo com os entrevistados, o principal tipo de dívida é o cartão de crédito, um grande vilão com juros altíssimos. Ao fazer uma dívida é importante avaliar e ponderar para que as famílias não entrem na zona dos inadimplentes”, afirmou.

A pesquisa apontou o cartão de crédito como a dívida mais comum com 89,3%, seguido pelos financiamentos de carro, 15,8%, de casa, 14,1% e carnês, 12,7%. O tempo médio de comprometimento com essas dívidas é de 7,4 meses e a média de comprometimento da renda familiar com dívidas é de 34,2%. Já a média do tempo de atraso entre os inadimplentes é de 46 dias.

Nacionalmente, a PEIC apontou queda de 0,1 ponto percentual na proporção de endividados em outubro, após três altas consecutivas. No total, 79,2% das famílias pesquisadas relataram ter dívidas. Em um ano, no entanto, a proporção de endividados avançou 4,6 p.p., a menor taxa anual desde julho de 2021. Na inadimplência, a proporção de famílias brasileiras com contas atrasadas cresceu de 30% para 30,3%, quarta alta mensal seguida. Em um ano, o avanço de 4,6 p.p. no indicador foi o maior desde março de 2016.

“A geração progressiva de vagas no mercado de trabalho, a queda da inflação nos últimos meses, além das políticas de transferência de renda mais robustas têm aumentado a renda disponível, o que explica a desaceleração da proporção total de endividados”, indica o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

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