Empresas que irão operar o Terminal Multimodal de Gurupi apresentam proposta inicial de funcionamento a empresários

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Empresas que irão operar o Terminal Multimodal de Gurupi apresentam proposta inicial de funcionamento a empresários

Gurupi recebeu os representantes do grupo Porto Seco Centro Oeste e da empresa Brado inteligência em logística de contêineres, que promoveram o Workshop Double Stack: A Revolução na logística brasileira.

Os representantes apresentaram uma proposta inicial para o funcionamento do Terminal Multimodal de Gurupi. Uma oportunidade aos empresários da região quanto ao escoamento da produção por meio do Terminal. O Workshop foi realizado na noite desta terça-feira, 10, no auditório da Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL) de Gurupi.

A proposta apresentada para o Terminal Multimodal de Gurupi é uma réplica do modelo de Anápolis (GO), que é também operado pelo Porto Seco, como explica a diretora comercial do Grupo, Ana Cláudia Ganzarolli. “Começamos em Anápolis com dois armazéns para fazer importação e exportação, hoje já temos 18 silos com capacidade para 60 mil toneladas de grãos, pátios com capacidade para 7 mil carros, terminal de químicos, de algodão, e tudo isso fomos construindo de acordo com a demanda. E o que estamos fazendo neste momento em Gurupi é justamente entender o mercado, suas demandas, para podermos modular o terminal da cidade de acordo com a necessidade da região”, explicou.

De acordo com o que foi apresentado regiões em um raio de praticamente mil quilômetros estão sendo mapeadas permitindo a chegada de cargas e a colocação delas no modal ferroviário. A percepção inicial apresentada pelas empresas, quanto aos nichos que já podem ser comercializados em Gurupi são algodão, carga frigorificada, minério e cargas secas.

Segundo o diretor de operações do Porto Seco, Everaldo Fiatkoski, o terminal multimodal de Gurupi já pode funcionar. “A primeira carga de minério de manganês da Ferrovia Norte-Sul saiu de Gurupi. É um terminal que já está funcional, entretanto, falta a finalização da ferrovia, que hoje com a participação da Rumo Logística, empresa majoritária do grupo, e da Brado, ela será concluída. Então, a curto prazo, já é possível transportar cargas de Goiás para o Tocantins e vice-versa”, esclareceu.

O facilitador da Brado inteligência em logística de contêineres, Vinícius Cordeiro, falou do desenvolvimento da região como consequência do funcionamento do Terminal Multimodal. “A entrada e saída de cargas ajuda no desenvolvimento da própria região, traz indústrias, que gera mais empregos para a população. Então penso no terminal de cargas como um empregador em si, mas principalmente como um indutor de desenvolvimento. Gurupi será um grande corredor de mercado interno e o nosso maior interesse é fomentar a economia da região como um todo”, ressaltou.

Para o prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, essa é uma grande oportunidade para o crescimento do município. “Esse é um empreendimento que considero um dos mais importantes para o desenvolvimento de Gurupi, depois da implantação do asfalto da Belém-Brasília na década de 70. A atuação do polo de cargas irá possibilitar a industrialização da cidade e Gurupi passará a ser destaque nacional em termos de logística”, destacou.

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