Empresários do comércio demonstram maior confiança no mês de agosto

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Empresários do comércio demonstram maior confiança no mês de agosto

A pesquisa, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins, que mede a confiança dos empresários do comércio de Palmas (ICEC) registrou uma variação mensal positiva de 0,4% atingindo 133,2 pontos. Em comparação a agosto de 2022 a variação é de – 0,3%.  Apesar dessa queda no comparativo anual, o índice geral desta pesquisa vem crescendo desde fevereiro deste ano, mês após mês.

Os entrevistados se mostraram positivos também em relação as condições atuais e a expectativa para os próximos meses. Do total de 120 empresários entrevistados, 61,5% acreditam que houve melhoria na economia, 68,4% que o setor melhorou e 76,5% perceberam melhorias em sua empresa. Com um olhar para o futuro, 86% dos empresários esperam melhorias na economia, 90,7% acreditam que haverá um cenário melhor para o setor e 93,9% melhoria em sua empresa.

A ICEC mostrou ainda que a maioria (81,9%) pretende aumentar o número de funcionários e 68,9% consideram seus estoques adequados. Para o presidente do Sistema Fecomércio, Itelvino Pisoni, a pesquisa de modo geral é positiva. “A pesquisa traz dados positivos principalmente com relação ao futuro. Além disso, ela vem se mantendo acima da zona favorável que é de 100 pontos há algum tempo”, observou o presidente.

A nível nacional, ao contrário dos dados colhidos em Palmas, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) alcançou 124 pontos em agosto, uma redução de 1,8% em relação a julho, na comparação com ajuste sazonal. Esse foi o primeiro recuo no otimismo dos tomadores de decisão do varejo em quatro meses. No comparativo com agosto de 2021, porém, a confiança do comércio está 7,8% mais alta.

Apesar da injeção de recursos na economia e no comércio, por conta das medidas de ampliação temporária da renda das famílias e da recuperação do emprego, José Roberto Tadros, presidente da CNC, explica que a inflação e os juros altos têm atuado como limitadores do poder de compra das famílias. “O consumidor está mais cauteloso com os gastos, principalmente as famílias de menor renda”, ressalta. Segundo Tadros, os níveis de endividamento e inadimplência mais elevados do que nos anos anteriores, especialmente entre as famílias de rendas média e baixa, também podem reduzir o impacto positivo no comércio das maiores transferências de renda.

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