O homem violou a medida protetiva e passou a ameaçar a companheira em Paraíso.
Um homem de 49 anos, suspeito de descumprir medidas protetivas contra sua companheira foi preso na manhã desta sexta-feira, 14, em Paraíso, por meio de ação realizada por policiais da 6ª Delegacia de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (6ª DEAMV), daquele município.
De acordo com informações do delegado-chefe da 6ª DEAMV, José Lucas Melo, o indivíduo respondeu a um primeiro inquérito policial em julho de 2021, no qual foi indiciado por ter ameaçado a esposa. Na oportunidade, foi determinado em seu desfavor as medidas protetivas contra sua pessoa. Porém, mesmo com a ordem restritiva, no ano início do ano de 2022, o investigado descumpriu as medidas e voltou a ameaçar novamente a vítima, que tem 51 anos.
Desse modo, logo após a comunicação do fato à Polícia Civil, as equipes da 6ª Deamv adotaram as medidas legais cabíveis, sendo que o mandado de prisão expedido, logo após representação do delegado José Lucas Melo, titular da unidade especializada.
De posse da ordem judicial, os policiais civis intensificaram as buscas e diligências e conseguiram localizar o paradeiro do homem que foi encontrado e preso no centro da cidade. Conduzido à Central de Atendimento da Polícia Civil, em Paraíso, o autor foi submetido aos procedimentos legais cabíveis, e, logo em seguida, recolhido à Casa de Prisão local, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
Conforme a autoridade policial, o novo inquérito será remetido na próxima semana para análise do Ministério Público. Segundo o delegado José Lucas, a prisão do indivíduo reforça o comprometimento da Polícia Civil com a investigação criminal e a erradicação de toda e qualquer tipo de violência contra a mulher, seja ela física, psicológica, patrimonial ou sexual.
“É muito importante que toda mulher vítima de violência de qualquer natureza procure a Delegacia de Atendimento à Mulher ou então a Delegacia de Polícia Civil mais próxima para que possamos dar início às investigações e identificar o agressor, até para prevenir que um mal maior como o feminicídio seja cometido”, ponderou a autoridade policial.