O crime chocou a população pela crueldade e pelo fato de ter sido praticado por motivo futil e torpe
Um crime bárbaro que chocou a cidade de Miracema do Tocantins pela crueldade e que vitimou um idoso de 62 anos, foi devidamente esclarecido pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por ocasião da prisão de homem de 19 anos, que é considerado o principal suspeito pelo homicídio.
De acordo com o delegado Clecyws Antônio de Castro Alves, a captura, ainda em estado flagrancial do indivíduo, foi feita por meio de ação conjunta realizada por policiais civis da 67ª e 68ª Delegacias de Polícia Civil por volta das 10 horas da manhã desta terça-feira, 16. “Tão logo fomos informados sobre o homicídio, os policiais civis das duas unidades foram mobilizados e passaram a investigar o caso, na tentativa de identificar o autor e efetuar a prisão do mesmo”, disse a autoridade policial.
Em pouco tempo, as equipes da 67ª e 68ª DP conseguiram desvendar o crime e descobriram que o homem havia sido morto por um indivíduo de 19 anos. De posse das características do principal suspeito, os policiais passaram a diligenciar de forma ininterrupta até que conseguiram localizar o paradeiro do homem, o qual foi preso ainda em flagrante.
Motivação
As investigações da Polícia Civil apontaram que a vítima foi morta pelo simples fato de, supostamente, ter dado uma resposta rude, quando foi abordada pelo suspeito, o qual teria perguntado sobre um lugar onde ele poderia comprar cachaça. “A motivação para o crime foi dita pelo autor por ocasião de seu depoimento, porém, as investigações serão aprofundadas no sentido de confirmar se a versão dada pelo suspeito foi o que de fato motivou o crime”, disse o delegado.
Morto a pedradas
Incomodado com a resposta recebida, o suspeito desferiu várias pedradas na cabeça do idoso, que não resistiu aos ferimentos e acabou vindo a óbito.
Após ser capturado, o homem foi apresentado na Central de Atendimento da Polícia Civil em Miracema e após a realização dos procedimentos legais cabíveis, foi encaminhado à Cadeia Pública local, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.