Em Colinas, homem suspeito de praticar estupro de vulnerável contra a sobrinha é preso pela Polícia Civil no Pará

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Em Colinas, homem suspeito de praticar estupro de vulnerável contra a sobrinha é preso pela Polícia Civil no Pará

Crime teria sido praticado em fevereiro de 2020 quando abusou sexualmente da sobrinha de sete anos 

Em continuidade às ações de combate aos crimes de violência e exploração sexual, praticados contra crianças e adolescentes, nesta terça-feira, 18, a Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 4ª Delegacia de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (4.ª DEAM-V), de Colinas do Tocantins, com apoio da Polícia Civil do Pará, efetuou a prisão de um indivíduo, 32 anos. Homem é suspeito de estuprar uma sobrinha de sete anos, fato ocorrido no dia 29 de fevereiro de 2020.

De acordo com a delegada chefe da 4ª DEAM-V, Lorranny Almeida da Silva, a ação que resultou na captura do foragido da Justiça, é um desdobramento da operação “Purus”, deflagrada pela unidade especializada, no dia 11 de maio deste ano, e que teve por finalidade efetuar as prisões de vários homens, suspeitos de cometer crimes de estupro de vulnerável, contra crianças e adolescentes, nos últimos meses em Colinas do Tocantins.

Durante as ações da referida operação, cinco homens foram presos pela DEAM-V, em Colinas do Tocantins e também em cidades do estado do Pará, mediante cumprimento a mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça. Na ocasião, o indivíduo preso hoje, também era procurado pela Polícia Civil do Tocantins, mas como teria fugido para a cidade de Aurora do Pará, não foi capturado.

No entanto, após compartilhamento de informações entre as equipes da 4.ª DEAM-V e da Delegacia de Aurora, o homem foi localizado no povoado de Vila Timborana e preso por agentes da Delegacia local, às 6 horas, desta terça-feira.

O crime

Segundo a delegada Lorrany Almeida da Silva, no dia 29 de fevereiro de 2020, durante uma confraternização na casa de familiares, o suspeito se aproveitou de um momento em que se encontrava sozinho com a vítima e a levou para um dos quartos. No local, ele despiu a criança e passou a praticar atos libidinosos com ela.

O caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil após o registro de um Boletim de Ocorrência (BO). feito pela mãe da vítima, dias depois. Com o aprofundamento das investigações, foi constatado que, anteriormente, o tio já havia cometido violência sexual contra a criança em outras duas oportunidades.

Diante dos fatos, a delegada representou judicialmente pela prisão do homem, que foi deferida pela Justiça. Contudo, antes de ser localizado em Colinas, o investigado fugiu para Aurora do Pará, onde foi capturado. Ele se encontra preso na Cadeia Pública do município paraense e deverá ser recambiado para Colinas, para que possa responder pelo crime que lhe é imputado.

Com a prisão do indivíduo, a Polícia Civil concluiu as ações da operação Purus, uma vez que o homem era o último dos investigados na referida operação que ainda estava em liberdade.

Além disso, para a delegada Lorranny Almeida da Silva, a ação ocorreu em um dia simbólico, uma vez que o dia 18 de maio, marca o dia de conscientização sobre a exploração e abuso de crianças e adolescentes, referentes à campanha Maio Laranja.

“As prisões realizadas no âmbito da operação Purus são uma resposta da Polícia Civil do Tocantins à sociedade de Colinas do Tocantins, uma vez que os crimes cometidos contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, além de hediondos, deixam graves sequelas psicológicas e também físicas, o que pode comprometer o desenvolvimento emocional das vítimas”, disse a delegada.

Lorrany Almeida da Silva ressaltou ainda que por ser um mês de conscientização sobre a exploração e o abuso sexual que são praticados contra crianças e adolescentes, é essencial que toda a sociedade se envolva nessa causa e ajude a proteger as vítimas.

“É preciso denunciar qualquer tipo de conduta ofensiva contra as mesmas, pois, assim, estamos protegendo não só a vida e a integridade física das crianças, mas também garantindo que os responsáveis pelos abusos possam ser identificados e responsabilizados pela Polícia Civil, como determina a lei”, enfatizou a autoridade policial.

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