Durante Sessão Plenária Virtual nesta quinta-feira dia (21/05), deputado federal, Eli Borges (Solidariedade – TO), defendeu fortemente a liberdade religiosa que ele entende que não está acontecendo no Tocantins.
O parlamentar afirmou que esse tema tem lhe inquietado, “No meu estado não tem acontecido um equilíbrio na visão do que significa igreja para a alma das pessoas, do que significa igreja como uma instituição que promove no coração e na alma das pessoas este abençoado prazer de viver, e necessário prazer de viver sobretudo em tempos de crise”.
O deputado destacou que nunca será contra que uma igreja funcione, desde que ela adote alguns critérios como por exemplo, lotação máxima de 20 a 30%, distanciamento de 2 a 3 metros, com um orientador na porta com os equipamentos de proteção, álcool, sabão e etc.
De acordo o parlamentar, tem igrejas que adotam até mesmo tapete na porta e todo procedimento de assepsia, mas acontece que ainda desta forma tem recebido visitas da polícia. o deputado continua, “O Ministério Público que tem o meu respeito, mas acredito que tem excedido na dose, e não permitindo que mesmo adotado todos os critérios, muitas vezes acima do que pede a Organização Mundial da Saúde, a igreja funcione”.
“Quero, portanto, deixar claro para todo Brasil que parece-me que politicamente alguns gestores de municípios, alguns gestores de estado tem aproveitado para praticar excessos de maneira velada, atrapalhar o funcionamento da igreja que tem a Constituição Federal a sua liberdade religiosa garantida”. Destacou Eli Borges.
Eli Borges afirmou que defende que as pessoas vivam, e que a igreja nunca foi e nunca será distribuidora de coronavirus, que o povo de Deus é um povo ordeiro, é organizado, tem visão de decência e naturalmente pode desenvolver-se suas atividades litúrgicas obedecendo critérios de procedimentos da Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde sem levar nenhum problema para sua membresia.
O parlamentar ainda destacou que até o famoso Drive-Trhu tem tido resistência, o que no seu entendimento de certa forma é uma perseguição religiosa. Segundo o deputado, o Ministério Pública precisa analisar as coisas, não pegando papel e escrevendo para líderes religiosos que pagam um alto preço para manter suas comunidades alegre no sentido emocional, no sentido da paz interior.
Eli Borges finaliza afirmando acreditar que muitos gestores também não param para observar que a igreja faz um trabalho essencial, sobretudo no tempo de crise. Defendendo todos os procedimentos de segurança, mas de tal maneira que a igreja seja também respeitada como instituição necessária nesse tempo de crise.
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