Eli Borges defende setor Agropecuário e diz que o país está sendo passado a limpo

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Eli Borges defende setor Agropecuário e diz que o país está sendo passado a limpo

Eli Borges disse também que a justiça tem que continuar fazendo o seu papel

O presidente da Comissão de Administração, Trabalho, Defesa do Consumidor, Transportes, Desenvolvimento Urbano e Serviço Público, da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eli Borges (PROS), em entrevista ao JM Notícia na manhã desta quarta-feira, 22, defendeu incentivos ao setor Agropecuário do Brasil, que recebeu criticas após deflagração da Operação Carne Fraca,da Polícia Federal, na semana passada.

De acordo com Eli Borges, “ o Brasil está sendo passado a limpo, e nesse momento, percebe-se que pessoas que não correspondem ao sentimento nacional, maculam esse país e tem prejudicado a movimentação econômica do setor agropecuário”, pontou.

Justiça – Na oportunidade, Eli Borges disse que a justiça tem que continuar fazendo o seu papel:

compreendo que a Justiça tem que continuar fazendo seu trabalho, compreendo também que as pessoas devam pagar pelos seus erros, mas compreendo também que as pessoas de bem que produzem nessa nação, que movimentam nossa economia, devam continuar acreditando, que ondas passam e aquilo que é de bom fica. Eu acredito sim, no setor pecuário, no setor agrícola, tão questionados por meia duzia de pessoas, que não é a essência do trabalho digno do verdadeiro produtor, não podem macular, nem prejudicar a imensa maioria dos brasileiros que estão fazendo a diferença, a essas pessoas de bens, o deputado Eli Borges está junto”, declarou.

ENTENDA:

Mais de mil agentes da Polícia Federal (PF) cumpriramno último dia (17) 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão na Operação Carne Fraca, que investiga uma organização criminosa liderada por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. As denúncias e prisões incluíram executivos das gigantes de alimentos JBS e sua subsidiária Seara e BR Foods, dona das marcas Sadia e Perdigão. As acusações incluem a compra de carne estragada para fabricação de produtos depois vendidos ao público e até exportados. Entre as denúncias, está o uso de carne de cabeça de porco para fabricação de linguiças.

As denúncias fazem as ações das duas empresas liderarem as quedas no Índice Bovespa. As ordinárias (ON, com voto) da JBS caem 6,17% e as ON da BR Foods, 6,13% às 11h15.

Segundo a PF,  servidores das superintendências regionais do Ministério da Pesca e Agricultura nos estados do Paraná, Minas Gerais e Goiás “atuavam diretamente para proteger grupos de empresários em detrimento do interesse público”. De acordo com a PF, os fiscais se utilizavam dos cargos para, mediante propinas, facilitar a produção de alimentos adulterados por meio de emissão de certificados sanitários sem que a verificação da qualidade do produto fosse feita.

O nome da operação faz referência à expressão popular  ” a carne é fraca” a fim de demostrar a fragilidade moral dos agentes públicos envolvidos nas fraudes e que “deveriam zelar e fiscalizar pela qualidade dos alimentos fornecidos à sociedade”, diz a nota da PF.

Entre os presos estão o vice-presidente da BRF, José Roberto Pernomian Rodrigues, o gerente de relações institucionais e governamentais, Roney Nogueira dos Santos, e o diretor para o Centro-Oeste da empresa, André Baldissera. Na JBS, o alvo foi o executivo Flavio Cassou, da Seara. Com informações Renado Pavini

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