Eli Borges condena projeto LGBT promovido nas escolas do Tocantins

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Eli Borges condena projeto LGBT promovido nas escolas do Tocantins

Para Eli Borges esse assunto deve ser tratado dentro das famílias e não nas escolas

A Gerência de Proteção e Políticas da Diversidade Sexual da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) estará enviando aos municípios tocantinenses a Caravana da Diversidade Sexual. O anúncio foi feito pela superintendente da Juventude, Ricardo Ribeirinha, que explicou o objetivo do projeto que é envolver as comunidades escolares para acabar com o preconceito.

“Precisamos garantir o conhecimento, mas também os direitos. Dessa forma, vamos dialogar com pais, professores e demais integrantes de equipes pedagógicas de escolas estaduais para desmitificar o preconceito quanto à orientação sexual de cada indivíduo”, justificou.

A Caravana da Diversidade Sexual será realizada conjuntamente com a Caravana da Juventude, quem vem sendo desenvolvida pela Superintendência da Juventude da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc).

A diferença é que ela tratará especialmente sobre temas ligados a homossexualidade. “Nós queremos tratar a sigla LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) de maneira leve e elucidativa. É preciso trabalhar o diálogo para que consigamos diminuir os índices de violência em detrimento do preconceito sociocultural contra esse público LGBT”, disse a gerente de Proteção e Políticas da Diversidade Sexual da Seciju, Jully Anna Santana.

Se para o público LGBT a Caravana é algo para comemorar, para o deputado estadual Eli Borges (PROS), o dinheiro público está sendo gasto para impor a condição de uma minoria.

“Não vejo caravana para combater discriminação de cor, raça ou religião, mas vejo dinheiro público sendo gasto para impor aquilo que a maioria decidiu que não quer ver tratado nas escolas, ideologia de gênero”, declarou o parlamentar através de uma nota.

“Escola é lugar de todos, e a única forma de não provocar questionamentos nem de grupo homoafetivo, nem de grupo heterossexual, é fazer a escola acontecer com isenção, ou seja, lá a sexualidade já é tratada na matéria de biologia que respeita as faixas etárias”, declarou.

Eli Borges é contra esse tipo de ação por acreditar que uma criança não consegue discernir entre orientação, sugestão ou mandamento. Para ele, ensinar tais assuntos acaba estimulando as crianças sobre sexualidade.

“Este assunto foi retirado dos planos de educação e a constituição Federal e o estatuto da criança e do adolescente deixa claro que este assunto é pertencente ao âmbito familiar. Quem deve lidar com ele é a família”, declarou.

O parlamentar também contesta o que dizem sobre a violência contra o grupo LGBT. “A escola nunca poderá ser uma fábrica de pretensão de qualquer grupo ativista. Vejo muito mais cristofobia e heterofobia nas ruas do Brasil, do que homofobia e, as pesquisas revelam que a maioria das agressões são passionais. Governo inteligente respeita a voz da maioria”, completou.

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