A Câmara dos Deputados marcou para a próxima semana o 2º turno da Reforma Eleitoral. Se o texto aprovado for mantido, em 2022 nas próximas eleições já haverá a volta das coligações, que são alianças entre partidos apenas para os processos eleitorais.
As coligações foram extintas com a Reforma Eleitoral que aconteceu em 2017, mas voltaram a PEC – Proposta de Emenda à Constituição, como forma de um acordo para impedir que a Câmara aprovasse um sistema chamado de Distritão, onde são eleitos os mais votados de cada estado.
Em entrevista ao Jornal Nacional da TV Globo, o Deputado Federal Tocantinense, Eli Borges do Solidariedade, afirmou que as coligações facilitam a convergência entre partidos e candidatos que tem afinidade.
“A publicação, primeiro, preserva a integridade dos partidos. Segundo, facilita a convergência de partidos e candidatos que têm afinidade nos pleitos eleitorais com certa antecedência. Terceiro, é o modelo menos caro para a rotina dos candidatos. Respeita a importância que os partidos têm para a democracia. Não passando o Distritão, compreendo ser esse o modelo melhor que nós temos no momento”, afirmou o deputado.
A proposta já foi aprovada em primeiro turno, por 333 votos a 149. “A volta das coligações partidárias nas eleições proporcionais para deputados federais, estaduais e vereadores”, argumanta.
A formação de coligações permite a união de partidos em um único bloco para a disputa das eleições proporcionais.
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