Educadores e alunos do ensino médio integral participam de encontro do programa Escola Jovem em Ação

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Educadores e alunos do ensino médio integral participam de encontro do programa Escola Jovem em Ação

Levando uma mensagem de otimismo e gratidão, a gestora da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), Adriana Aguiar, abriu as atividades do Café Jovem em Ação, nesta terça-feira, 12, em Palmas. O evento tem como objetivo apresentar as boas práticas desenvolvidas, no primeiro semestre letivo, pelas 11 escolas estaduais de ensino médio integral que ofertam o programa Escola Jovem em Ação. Estão participando do encontro cerca de 80 pessoas entre alunos, professores, coordenadores das unidades escolares, além de servidores da pasta e das Diretorias Regionais de Ensino (DREs).

“Inicialmente, precisamos reconhecer e agradecer pelo empenho de cada um dos servidores destas escolas que se envolveram e vêm desenvolvendo com tanto empenho esse programa. Todos os exemplos de sucesso que estão sendo expostos são reflexos dessa dedicação comum em contribuir para o propósito de levar aos nossos alunos uma educação que seja realmente integral. Que forme os nossos jovens para o ensino superior, que os ajude a planejar suas trajetórias profissionais, além de colaborar para a formação humana de cidadãos que acreditem ser capazes de realizar seus sonhos por meio da educação”, ponderou a secretária Adriana Aguiar.

O programa Escola Jovem em Ação oferece uma estrutura curricular diferenciada, trabalhando as áreas de conhecimento com o objetivo de despertar a capacidade de transformar sonhos em projetos de vida. Nessas escolas, os alunos têm acesso às salas de aula temáticas, aulas práticas, disciplinas eletivas, estudos dirigidos, clubes de protagonismo, dentre outros.  O foco daEscola Jovem em Ação é o sucesso dos alunos por meio da melhoria no desempenho estudantil e da promoção do protagonismo juvenil.

“As experiências exitosas são inúmeras. Com o Projeto de Vida, por exemplo, os estudantes aprendem a construir um plano de carreira futura. Nesse processo, o professor tem o papel de apoiá-los na descoberta de seus potenciais, e no desenvolvimento de competências necessárias para buscarem seus objetivos profissionais e pessoais”, enfatizou a coordenadora do programa, Maristélia Alves dos Santos.

Os resultados positivos do modelo têm sido observados pelos professores. Vera Tavares, que leciona matemática no Colégio Estadual Professora Joana Batista Cordeiro, em Arraias, exemplifica como a Escola Jovem em Ação tem contribuído também para o desenvolvimento dos estudantes do ponto de vista humano.

“Temos percebido muitos progressos entre os estudantes. Nas disciplinas eletivas, por exemplo, que eles escolhem de acordo com suas afinidades, vemos crescer o interesse em buscar o conhecimento por prazer, e não por obrigação. Hoje, temos alunos mais confiantes, mais responsáveis e conscientes sobre a importância dos estudos para a formação pessoal e profissional”, relatou.

Fórum de Protagonismo

Simultaneamente aos grupos de discussão de técnicos e gestores, estudantes das 11 escolas participam do Fórum de Protagonismo: Práticas e Vivências dos Jovens. O encontro está sendo mediado por ex-alunas da Escola da Escolha de Pernambuco, onde foi implantado o projeto-piloto do programa Jovem em Ação.

A estudante Thiffany Araujo Cirqueira, do Centro de Ensino Médio (CEM) Bom Jesus, de Gurupi, falou sobre a oportunidade de socializar as vivências. “É muito bom poder ouvir sobre a transformação de vida que cada um tem passado a partir desse programa. Eu venho do ensino fundamental integral, mas nada se compara ao Jovem em Ação, onde recebemos incentivo, orientação, apoio e atenção. A escola passa a ser nossa segunda casa e os professores e colegas nossa família. Esse modelo de educação faz com que acreditemos em nosso potencial, aprendendo a superar nossas dificuldades”, contou empolgada.

“As disciplinas eletivas, os clubes de protagonismo, o acolhimento e essa forma de estimular o que temos de melhor são elementos que nos ajudam a ser, não só alunos melhores, mas também pessoas melhores”, avaliou Jordana Simonele, aluna do CEM Presidente Castelo Branco, de Colinas do Tocantins.

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