Dona de loja coloca 'Disque 180' em etiquetas de roupas para ajudar no combate à violência contra mulher

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Dona de loja coloca ‘Disque 180’ em etiquetas de roupas para ajudar no combate à violência contra mulher

Parte do dinheiro arrecadado com a venda das peças será doada à Casa 8 de Março, que ajuda mulheres nessa situação.

Para ajudar no combate à violência contra a mulher, a empresária Luiza Chaves de Medeiros resolveu colocar o “Disque 180” nas etiquetas das roupas que são vendidas na loja dela. Para essa ação, foram separadas 100 peças. A ideia é dar força para que a mulher denuncie, caso esteja vivenciando essa situação.

“Por que não colocar nas etiquetas? Essas etiquetas vão passar por tantos processos, ela pode ser um presente, ela vai passar talvez por uma lavanderia, vai passar por uma costureira, vai passar por um brechó, por um bazar da igreja. Então quem sabe essa etiqueta possa estar ajudando, mudando a vida de alguma mulher”, destacou a empresária.

As etiquetas foram colocadas em vários tipos de roupas. Para Luiza, a violência não tem cara, nem estilo. “Coloquei um pouquinho em cada estilo de pessoa porque eu acho que a violência doméstica não está estampada em uma classe social, em um estilo, idade, faixa etária. Eu dividi, por estilos na loja, para poder atingir o maior número de mulheres e ajudar o maior número de pessoas possíveis”.

Parte do dinheiro arrecadado com as vendas das roupas que têm as etiquetas será doada à Casa de Março, que desenvolve ações contra a violência em Palmas. “Além das etiquetas, eu tive a ideia também de doar 8% – oito por ser um número simbólico, relacionado ao dia 8 de março – do que for vendido na loja vai ser destinado a uma ONG, que ajuda mulheres que sofreram violência doméstica”.

A presidente da Casa 8 de Março, Bernadete Aparecida Ferreira, disse que para manter o projeto depende de iniciativas como essa. “Esse apoio vai servir tanto para pagar contas, quanto para terminar a reforma do nosso abrigo”,

A ONG existe há 22 anos e já ajudou mais de 20 mil mulheres. “Qualquer pessoa pode ter essa responsabilidade social, pode compartilhar um pouco que tem. É um espírito de solidariedade”, concluiu Bernadete.

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