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Diálogo é ferramenta para aumentar representação feminina nas eleições gerais de 2024

O encontro em Palmas encerrou o ciclo de ações do programa neste primeiro semestre.

“A participação efetiva da mulher no cenário político tocantinense” assegura a soberania da democracia, inclusão e a representação da garantia dos direitos políticos femininos já conquistados. Partindo desta afirmação, este foi o tema central do diálogo do programa permanente + Mulher + Democracia, ocorrido por meio de uma roda de conversa realizada nesta noite, dia 1º, no auditório do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO). O vice-presidente da Corte, desembargador Eurípedes Lamounier, realizou a abertura da solenidade.
“É fato que a democracia brasileira necessita mais da presença feminina. Precisamos de mais debate, informação e participação das mulheres. E para que os avanços sejam constantes e atendam a necessidade de fomentar a participação feminina na política, o TRE-TO tem intensificado as ações do “+ Mulher + Democracia”, afirmou o desembargador.

Temática importante


Segundo a coordenadora do programa + Mulher + Democracia,  a juíza Edssandra Barbosa da Silva Lourenço, “esse programa visa exatamente levar o diálogo sobre a baixa participação da mulher na política para incentivá-las, levando informações. E com esse objetivo, realizamos hoje o 13ª encontro presencial”, disse.
Ao finalizar, a juíza agradeceu a presença de todos, e reforçou a necessidade do debate. “Agradeço a cada um de vocês que se dispôs a participar.   Essa é uma temática importante e necessária. Pois plantamos uma sementinha que incentiva as mulheres a ingressar na política”, ressaltou.Ouvidoria da Mulher: espaço de acolhimento e combate à violência políticaA juíza e ouvidora regional eleitoral, Ana Paula Brandão Brasil, leu o texto “Escutatória” de autoria de Rubens Alves para embasar o papel da Ouvidoria da Mulher na Justiça Eleitoral. “A importância em ouvir tem sido reconhecida pelo Poder Judiciário, especialmente aqui na Justiça Eleitoral, com um espaço de acolhimento e meio para combater a violência política de gênero. Estruturado e pronto para encaminhar todas aquelas que procuram uma solução possível”, afirmou.

Participação especial

“Por que quero mulheres eleitas? ” foi o tema da palestra ministrada pela advogada e cientista política, especialista em direito eleitoral, Gabriela Rollemberg, que abordou os motivos da mulher ser participativa na política. “Apesar de tudo, toda luta vale a pena, pois quanto mais mulher na política a gente muda a cultura e a sociedade. Porque as mulheres precisam estar lá justamente para reverter essa grande crise de representatividade”, declarou.

Troca de experiências

A presidente da Associação Tocantinense de Supermercados (ATOS), Maria de Fátima de Jesus, enfatiza que a mulher precisa confiar e votar na mulher. “Admiro as mulheres que entram na política, pois o desafio é muito imenso, e acho que realmente a mulher deve votar na mulher e cuidar mais para que elas se sintam inseridas na vida pública e espaços de poder. E parabéns a todas as mulheres que já passaram pela vida pública do Tocantins! ”, destacou.
Já a professora e vereadora em Palmas (gestão 2021-2024), Iolanda Castro, falou da sua experiência e das dificuldades que a mulher enfrenta ao inserir-se na política e conciliar a vida pessoal e cargo. “Quando trabalhamos o tema mulher precisamos ampliar o olhar e ver os recortes, para que a inserção da mulher seja efetiva. E o judiciário é o nosso protetor”, lembrou.
A  jornalista Maria José Cotrim lembrou das vivências da mulher na política e abordou a  importância da execução do programa. “Esse espaço e esse programa do TRE-TO têm feito algo que no Tocantins, infelizmente, tem sido deixado de lado, que é fato debater na base e na essência a questão da representatividade da mulher na política”, acredita.
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Audiência pública


O programa permanente + Mulher + Democracia é uma iniciativa do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), desenvolvido por meio da Escola Judiciária Eleitoral (EJE) e da Ouvidoria da Mulher. É conduzido pelas juízas da Corte, ouvidora regional eleitoral e ouvidora da mulher, Ana Paula Brandão Brasil, e pela coordenadora do programa + Mulher + Democracia, Edssandra Barbosa da Silva Lourenço. Os programas permanentes são coordenados pelo juiz José Maria Lima.Em 2023, o primeiro município tocantinense a receber as atividades do programa foi Arraias, em março, seguido de Paranã, em abril, na região do papagaio, a cidade Araguatins no mês de maio, fechando o ciclo em junho, em Palmas. A partir do próximo semestre, será trabalhado no plano de ação dos próximos encontros.
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