O presidente do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) no Tocantins, Derval de Paiva, conversou com o CT na manhã desta sexta-feira, 13, para comentar o rápido encontro entre o ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) no dia 6. O dirigente emedebista confirma a reunião, mas destaca não houve “compromisso” entre as partes.
Derval de Paiva contou que Marcelo Miranda avisou previamente do encontro com Carlos Amastha e lembrou que na data, dia 6, ainda havia o “calor” do encontro das oposições. Neste sentido, o emedebista recordou que já na semana passada se manifestou com “simpatia” a um diálogo aberto com todas as frentes. “Eu tenho, inclusive, declaração dizendo que achava interessante este encontro, e que o via sem nenhum problema, preconceito ou veto; a priori”, comentou.
De lá para cá, o presidente emedebista apontou que o posicionamento do partido não mudou e, por isso, minimizou o que chamou de “pandemônio” gerado pela visita de Amastha a Marcelo. “Sem nenhum compromisso. Tudo continua em avaliação”, garantiu Derval. Em viagem, o ex-governador disse ao dirigente que volta ao Tocantins na quinta-feira, 19, e só a partir daí haverá reunião “para avaliar todas as conversações havidas neste tempo”.
“Marcelo Miranda é muito cauteloso. Ele não ia decidir nada sem falar com todos, e, sobretudo, o partido”, acrescentou Derval.
Outro cenário
Esta abertura para diálogos é justificada pelo presidente do MDB pelo fato do pleito de outubro ser diferente do realizado em junho. “Embora os eleitores sejam os mesmos, o Estado seja o mesmo e os municípios não vão sair do lugar, não tem parâmetro a suplementar com esta que é uma eleição geral. Ela é diferenciada. E nós estamos atento a ela”, conta.
Com este cenário, Derval de Paiva não descarta colocar o MDB na disputa. “Com todas as preliminares levantadas, podemos ter candidatura própria, e não é de tudo improvável que seja de puro sangue”, destaca. Entretanto, o emedebista ponderou: “Mas entendemos que o bom senso recomenda um encontro amplo, geral, irrestrito e sem preconceito”.
O emedebista ainda reforça a possibilidade de surgir novas candidaturas. “E há de se considerar que esta eleição poderá haver outros nomes, em outros partidos, e considero todos competitivos e merecedores do respeito”, finaliza.