Em discurso firme, parlamentar crítica comparações feitas pelo ex-presidente e destaca direito legítimo de defesa de Israel
Na tarde desta terça-feira, dia 20, o pastor, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Evangélica – FPE, Eli Borges (PL/TO), em um discurso firme destacou a sua posição e da Frente Parlamentar Evangélica em relação a fala infeliz de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação ao estado de Israel.
Eli Borges, um dos que também assinaram o pedido de impeachment em resposta às recentes declarações de Lula sobre o conflito entre Israel e Palestina, comparando as ações israelenses a práticas nazistas, destacou a gravidade das palavras de Lula e o perigo que ele causou à nação brasileira.
As palavras inflamadas de Lula, onde equiparou a ofensiva israelense na Faixa de Gaza às atrocidades cometidas durante o Holocausto, desencadearam uma enxurrada de críticas e um clamor por medidas drásticas. O pastor e deputado Eli Borges foi enfático ao repudiar as comparações feitas pelo presidente, descrevendo-as como “totalmente inaceitáveis e desrespeitosas”.
“Não podemos comparar o Holocausto Judeu com o que está acontecendo em Gaza”, afirmou Borges. “Enquanto 6 milhões de judeus foram vitimados inocentemente, sem nenhum direito à defesa, em câmaras de gás, o que ocorre em Gaza é uma nação sendo invadida por um grupo que tem como objetivo exterminar o estado judeu”, destacou o parlamentar.
O deputado, conhecido pela sua defesa enfática, fez questão de reforçar sua posição em um vídeo divulgado nas redes sociais: “Já devidamente registrado uma nota de repúdio, que eu assinei apoiado pelos membros da Frente Parlamentar Evangélica – FPE. E as razões disso são claras primeiro, nós não podemos comparar o Holocausto judeu com o que está acontecendo em Gaza.”
Borges ainda ressaltou o legítimo direito de defesa de Israel e criticou a falta de responsabilidade nas declarações do ex-presidente: “O estado soberano reage e vão dizer aos senhores ainda que continua o Hamas escondendo atrás de reféns, porque não há um sentimento, o sentimento é o sentimento de terrorista, de pessoas que não têm noção de direitos humanos.”
Em um apelo final, o deputado pediu que as autoridades ponderem suas palavras, especialmente em cargos de representação do Estado: “A posição desta CPI com 122 assinaturas é no sentido de que aquele que representa o Brasil possa medir mais as palavras e entender que, na presidência da República, ele não pode falar o que pensa.”