A Câmara dos Deputados votou na semana passada, um projeto para dar autonomia operacional ao Banco Central.
O texto descreve que a partir de agora será estabelecido mandatos fixos de quatro anos para diretores, novas regras de demissões e nomeações e transformar o órgão em autarquia de natureza especial e não subordinada a nenhum ministério.
O deputado tocantinense do Solidariedade, Eli Borges, votou pela autonomia da instituição. “Meu voto a favor do Banco, foi para que não há interferência política”, afirmou Borges.
Eli também explicou que por causa do Banco Central, lidar com a economia do país, ele tem que ser um órgão técnico, para que se possa fazer o seu trabalho de forma isenta.
Atualmente o Banco Central é ligado ao Ministério da Economia e seus diretores podem ser demitidos livremente.
A nova proposta, defende que o presidente do Banco continuará sendo indicado pelo presidente do país e passar pela sabatina no Senado.
Ao votar de forma favorável a isso, o deputado tocantinense Eli Borges, demonstrou suas posições claras. “Este é meu perfil de se trabalhar, o país precisa funcionar tecnicamente”, afirmou.
O projeto de autonomia do Banco Central foi aprovado na Câmara com 339 votos a 114.