Parlamentar tocantinense defende transparência e diz que recursos dos aposentados não podem “virar fumaça”.
O deputado federal Eli Borges (PL/TO) votou a favor da abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar um suposto rombo de mais de R$ 6 bilhões no INSS, resultado de descontos indevidos realizados por sindicatos entre os anos de 2019 e 2024.
Em sua fala, o parlamentar foi firme ao defender o direito da população de saber a verdade sobre o uso dos recursos públicos. “É dinheiro do povo, dos aposentados e pensionistas, e não pode virar fumaça. Quem não deve, não teme. Digo SIM à transparência, SIM à CPI do INSS!”, declarou.
Supostas irregularidades entre 2019 e 2024
A CPI, que será instalada na Câmara dos Deputados, tem como objetivo apurar os descontos indevidos em benefícios previdenciários, supostamente realizados por entidades sindicais. A estimativa é que o prejuízo aos cofres públicos ultrapasse mais de R$ 6 bilhões, valor que teria sido retirado diretamente dos proventos de aposentados e pensionistas em todo o país.
Defesa da transparência e fiscalização
Eli Borges reforçou seu compromisso com a fiscalização dos recursos públicos e com a defesa dos mais vulneráveis, especialmente os beneficiários da Previdência Social.
Para o parlamentar, abrir a CPI é um passo necessário para garantir justiça, identificar os responsáveis e impedir novos abusos contra os cidadãos brasileiros.
Próximos passos da investigação
Com a aprovação do requerimento, a CPI do INSS deverá ser formalizada em breve, com a definição de seus membros e início das diligências. A comissão terá poderes para requisitar documentos, ouvir testemunhas e investigar possíveis fraudes que tenham causado prejuízo aos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social.