Líder da Frente Parlamentar Evangélica rejeita campanha por investigação e defende papel social das igrejas.
O pastor e deputado federal Eli Borges (PL/TO), líder da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), conhecido nacionalmente por sua atuação firme em defesa da família, igreja e valores, não hesitou em criticar a recente movimentação nas redes sociais que pede a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra as igrejas evangélicas no Brasil.
Eli Borges, ao tomar conhecimento da campanha virtual, elevou o tom de sua posição, condenando a iniciativa e destacando a existência do que ele chama de “igrejofobia” no país. Em entrevista ao Correio, o parlamentar afirmou: “É perceptível e lamentável que estamos convivendo com a igrejofobia, quando fatos isolados são usados para macular uma instituição vital para a rotina e perpetuação dos valores advindos do cristianismo.”
A polêmica surgiu após perfis nas redes sociais pedirem a instauração de uma CPI das Igrejas Evangélicas. Eli Borges reagiu enfatizando a importância das igrejas na sociedade brasileira: “Somos cerca de 70 milhões de evangélicos no país, mais de 200 mil ministros, não se pode pegar fatos isolados e comprometer a instituição igreja. É bom lembrar que fazemos um gigantesco trabalho social praticamente a custo zero para o erário público.”
O deputado também abordou a questão da imunidade tributária das igrejas, destacando que esta está respaldada pela Constituição Federal e que as comunidades religiosas já contribuem indiretamente através dos impostos pagos por seus membros. Ele concluiu: “Quem deve que pague, só respeitem o processo legal.”
A posição firme de Eli Borges reflete a preocupação com a liberdade religiosa e o papel desempenhado pelas igrejas evangélicas na sociedade brasileira, buscando esclarecer a discussão em meio a um cenário de polêmicas e debates nas redes sociais.