Depois de ficar mais de um ano preso, professor de Figueirópolis é absolvido por falso estupro

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Depois de ficar mais de um ano preso, professor de Figueirópolis é absolvido por falso estupro

Na época o caso teve repercussão massiva na imprensa estadual (televisão), depois que o professor ter sido acusado pela Direção da Escola Municipal, Dr. Pedro Ludovico Teixeira por estupro de vulnerável. “O réu sofreu profundos abalos emocionais e físicos na prisão, além da exposição vexatória com o uso de algemas”, explica o advogado Fernando Poletto. Ele defende que acusação foi motivada por perseguição da direção da escola.

O Tribunal de Justiça do Tocantins absolveu de falso estupro, o Professor do ensino fundamental, Geová Rodrigues Pinheiro, concursado há 15 anos no município de Figueirópolis.

O Professor havia sido acusado pela Direção da Escola Municipal Dr. Pedro Ludovico Teixeira de ter cometido Estupro de Vulnerável em desfavor de aluna, menor, daquela escola. Tal Acusação levou, à época, à prisão do Professor e à condenação pelo Juízo de Figueirópolis.

Em entrevista ao Portal Atitude, o advogado Fernando Poletto afirmou que as acusações teriam sido motivadas por perseguição. “Nunca aceitamos a condenação, pois percebíamos que o Professor havia sido alvo de perseguição, que peritos e profissionais envolvidos na investigação agiram com imparcialidade e que a vítima por diversas vezes negou em juízo qualquer abuso sofrido”.

Desta forma, o tribunal aceitou uma sustentação oral que conforme Eliesi dos Reis, prima do Professor: “Foi um julgamento apertado, cheio de suspense e muito emocionante.”

“O réu sofreu profundos abalos emocionais e físicos na prisão”, explica o advogado Fernando Poletto

Segundo o advogado, durante o julgamento acabou se constatando que a acusação “se deu por inveja”, porque o acusado era excelente professor, que o professor não era dado ao abuso de menores e que a menor relatou que nada disso aconteceu.

“Ressalto que, apesar de hoje ter obtido por justiça a absolvição, o réu sofreu profundos abalos emocionais e físicos na prisão, além da exposição vexatória com o uso de algemas nas mãos e pés perante a sociedade, qual deverá ser reparada”, explica o advogado.

O advogado, ainda relata, que este tipo de acusação está sendo usado com o objetivo de macular a imagem de determinadas pessoas, e , por isso, as denúncias devem ser tomadas com cautela.

A reportagem do Portal Atitude não conseguiu ouvir a direção da escola.

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