Delegacia de Meio Ambiente da Polícia Civil constata poluição em trecho do lago de Palmas e instaura inquérito para apurar responsabilidades

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Delegacia de Meio Ambiente da Polícia Civil constata poluição em trecho do lago de Palmas e instaura inquérito para apurar responsabilidades

Trecho investigado pela Demag encontra-se entre o setor Bertaville e o Condomínio Mirante do Lago, ambos na região sul da Capital.

Em cumprimento a ordem de missão para investigar denúncias de poluição no Lago de Palmas e seus afluentes Taguaruçu Grande e Córrego Machado, a Polícia Civil do Tocantins, por meio da equipe de investigação da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Conflitos agrários – Demag e acompanhada de um perito criminal, constatou a existência de grande quantidade de algas (cianobactérias) dispersa na água no trecho compreendido entre o setor Bertaville e Condomínio Mirante do Lago.

Segundo o titular da Demag, delegado Marcelo Santos Falcão Queiroz, de posse do laudo da perícia estadual e do laudo pericial da Universidade Federal do Tocantins, foi instaurado um inquérito policial e a Demag iniciará as oitivas com os representantes da concessionária  do serviço de saneamento e órgãos ambientais.

 

Conforme o titular da Demag, a principal causa da poluição do local estão relacionadas ao despejo de esgoto diretamente na água, vazamento de poluentes, águas pluviais, fertilizantes, dejetos de animais domésticos selvagens e atividades agrícolas, dentre outros.

O Delegado alerta que  a exposição a essas algas pode causar irritação na pele e olhos e seu consumo pode causar distúrbios gastrointestinais e intoxicação. Daí porque, Marcelo Falcão recomenda que, pelo menos no trecho investigado (Bertaville e Mirante do Lago), a população deve evitar o banho e consumo da água.

Redes

Também durante a operação, a equipe da Demag apreendeu mais de 70 metros de redes de pesca, ressaltando que esse tipo de equipamento é totalmente proibido, em razão período de piracema (1º de novembro de 2019 a 29 de fevereiro de 2020). Além da apreensão do equipamento proibido, houve ainda a libertação de diversos espécimes da fauna que se encontravam presos nas redes como tracajá, arraia de fogo e peixes.

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