O encontro tem foco na aproximação das secretarias responsáveis para um diálogo sobre as medidas socioeducativas em meio aberto e em meio privado de liberdade
O encontro, que acontece no Auditório dos Conselhos, em Palmas, visa aproximar as duas secretarias para um diálogo sobre as medidas socioeducativas em meio aberto, de responsabilidade da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, e as medidas socioeducativas em meio privado de liberdade, de responsabilidade da Seciju.
O secretário Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social, Messias Araújo, destacou da importância da interlocução entre as duas pastas. “É necessário uma troca de informações entre as duas secretarias, de modo a possibilitar um melhor acompanhamento dos egressos do sistema socioeducativo”, enfatizou.
A proposta é fortalecer os vínculos comunitários, familiares e sociais por meio do Programa de Atendimento aos Adolescentes Egressos e Famílias, desenvolvido pela Superintendência de Administração do Sistema de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente.
O superintendente do Sistema de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Gilberto Costa, disse que a instituição do Programa dará aos ex-internos uma nova oportunidade após deixar a medida de internação. “Precisamos trabalhar juntos, Estado e os municípios, para promovermos uma nova política para os egressos, de modo a construir um novo caminho para esses jovens”, afirmou
ele.
As atividades e trabalhos propostos pelo programa serão compartilhados com a família, a sociedade e os demais órgãos de atendimento, no intuito de garantir a promoção social. As ações socioeducativas devem influenciar a vida do adolescente, promovendo meios para a construção de sua autonomia e favorecendo a elaboração de um projeto de vida que os deixem fora da criminalidade.
A técnica da Proteção Social Especial, Vanderlúcia Ferreira, em sua fala sobre Liberdade Assistida e Prestação de Serviço à Comunidade, que são medidas socioeducativas em meio aberto, falou da importância do diálogo entre as duas secretarias. “As medidas socioeducativas em meio aberto e em meio fechado precisam dialogar porque os adolescentes transitam entre os dois meios, e essas informações, estando disponíveis, possibilitam um acompanhamento mais completo”, afirmou.
