O enterro foi na manhã desta terça-feira (25), no cemitério municipal de Augustinópolis. Gabriel Costa Lima foi encontrado perto de cachoeira, na Chapada dos Veadeiros.
Foi enterrado na manhã desta terça-feira (16) o corpo do médico do Exército Gabriel Costa Lima, de 29 anos, assassinado em Goiás. O enterro foi por volta das 10h, no cemitério municipal de Augustinópolis, região norte do Tocantins.
O corpo foi velado na Câmara de Vereadores até o início da manhã. Por volta de 8h, foi levado para o Santuário Diocesano Santa Rita de Cássia, onde foi realizada uma missa. De lá, parentes e amigos seguiram em cortejo rumo ao cemitério.
Militares do 50º Batalhão de Infantaria e Selva, sediado em Imperatriz (MA), cidade localizada a cerca de 50 km de Augustinópolis, compareceram e prestaram honras militares.
O jovem foi encontrado morto em uma estrada vicinal próximo à Cachoeira dos Cristais, na Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás. A família pediu que o caso seja desvendado o mais rápido possível. “Espero que seja esclarecido. Cada um tem o seu momento de pagar o que faz, a gente aguarda só que seja esclarecido”, disse a mãe do rapaz, Lucíola Alvim Costa.
Ela ainda comentou que a notícia da morte do filho foi recebida com dor e angústia pela família. “É um momento de muita dor, muita angústia por todo o acontecido. Foi inesperado, uma fatalidade. A família está desolada, estamos muito chocados com tudo”, disse.
A família é natural de Minas Gerais. Gabriel chegou ao Tocantins aos 5 anos e cursou até o 9º ano, quando voltou para Minas Gerais para fazer o ensino médio e cursar medicina. Há seis anos, passou em um concurso do Exército no Rio de Janeiro, onde fazia residência em Ortopedia.
Nas últimas semanas, o médico estava em Brasília participando de um curso. Na quinta-feira (11), véspera do feriado de Nossa Senhora Aparecida, ele ligou para a mãe. Esse foi o último contato dos dois.
“Ele disse que não conhecia a região da Chapada dos Veadeiros e que iria aproveitar o feriado para conhecer. Sempre fez trilhas. Ele gostava muito, tinha curso de mergulho, sempre visitou esses lugares, então isso não me trazia preocupação porque ele era acostumado”, contou Lucíola.
O corpo foi encontrado na madrugada de sábado (13), com quatro marcas de tiros. A suspeita da Polícia Civil é de execução. “Esses tiros na nuca e na bochecha nos leva a crer isso. Se fosse um assalto, não teria necessidade desses disparos. Porém, não descartamos outras hipóteses”, disse o delegado Yasser Yassine, que comanda a investigação.