A pesquisa que mede a confiança dos empresários do Comércio de Palmas (ICEC) registrou no mês de setembro o seu maior índice do ano, chegando a 137 pontos. Quando comparado ao mês anterior a variação positiva é de 2,8%. Em contrapartida, quando a comparação é feita com setembro de 2020, a variação foi negativa, -1,7%.
Os dados levantados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins mostram ainda que sobre o cenário atual, 67,3% dos entrevistados acreditam que a economia melhorou, 75,7% que o setor do comércio está melhor e cerca de 80% que sua empresa sentiu os reflexos dessas melhorias.
Sobre a expectativa para os próximos meses, os empresários palmenses continuam otimistas. 88,8% consideram que haverá uma melhoria na economia, 94,2% que o setor melhorará e 94,5% que sua empresa terá melhorias.
Ainda do total de 120 empresários entrevistados, 84% disseram que pretendem aumentar o número de colaboradores em sua empresa e 71,2% consideram seus estoques adequados. Para o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins e diretor da CNC, Itelvino Pisoni, este quadro é positivo. “A capital Palmas tem demonstrado um cenário positivo nos últimos meses, e esperamos que estes números sejam também similares nos outros municípios em que não realizamos a pesquisa, pois o comércio é um importante propulsor da economia”, disse.
Diferente da capital do Tocantins, os dados da pesquisa nacional mostram um outro panorama. A ICEC Nacional marcou 125,5 pontos em setembro, redução de 2,6% no mês, com ajuste sazonal. Em um ano, porém, a confiança aumentou 5,2%, principalmente como efeito da retomada da circulação dos consumidores. Embora o otimismo dos comerciantes tenha evoluído positivamente este ano, o índice ainda está 2,7 pontos abaixo do nível antes da pandemia.
Assim como em agosto, a avaliação das condições atuais da economia brasileira apresentou a maior redução no mês, de 7,1%, influenciada pela piora na percepção sobre o desempenho do comércio (diminuição de 8,1%). Esses resultados estão em linha com o volume de vendas no varejo em julho, que apresentou queda de 0,7%, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a terceira taxa negativa consecutiva. “Com redução em todos os segmentos, exceto combustíveis e lubrificantes, a inflação mais baixa e o Auxílio Brasil mais robusto não foram suficientes para evitar uma queda generalizada das vendas no varejo”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros.