O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins, trouxe em março uma variação mensal positiva de 1,2%, resultado do crescimento de 1,4 pontos quando comparado a fevereiro deste ano. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 3,4 pontos comparado a março de 2021, o que significa uma variação de 2,8%.
Quando questionados sobre as condições atuais da economia brasileira, os empresários se dividem entre otimistas e pessimistas: 37,5% dos entrevistados acreditam que a economia melhorou um pouco no período, enquanto 30,2% afirmam que piorou um pouco.
Os demais itens mostram um cenário um pouco promissor: 44,6% dos empresários disseram que o setor melhorou e 50,5% que suas empresas sentiram uma melhora. Enquanto isso, 51,5% estão com uma expectativa de melhora na economia para os próximos meses. Em contrapartida, essa porcentagem era de 53,9% em janeiro.
A expectativa de contratação de funcionários aumentou de 69% em janeiro para 72% em março. Já os índices de Expectativas e Intenção de Investimentos apresentaram expansão de 2,8% e retração de 0,6%, respectivamente. Esse último indicador, no entanto, manteve-se na zona de satisfação (acima dos 100 pontos), registrando 113,7 pontos.
A pesquisa é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins e está disponível na íntegra, no site: www.fecomercioto.com.br, no link Pesquisas.
Pesquisa Nacional
Ao contrário de Palmas, o índice nacional geral da pesquisa recuou 1,3% em março, mantendo a tendência apresentada em fevereiro (-1,2%). Com o resultado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), encerra o primeiro trimestre de 2022 com queda acumulada de 1,12%. Segundo o levantamento, os efeitos da inflação persistente e a recente transmissão do aumento dos combustíveis a outros preços são elementos-chave que explicam a evolução da baixa confiança empresarial.
A guerra na Ucrânia também é um fator de peso para o resultado. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que o quadro internacional gera um cenário de incertezas. “O conflito deve influenciar, juntamente com comportamento dos valores internos, o crescimento da inflação. Os preços, em geral, devem permanecer em alta, principalmente em virtude da escalada dos combustíveis e das commodities”.
Todos os índices que compõem o Icec registraram variações negativas, com destaque para Condições Atuais, que recuou 1,6%, enquanto Expectativas e Intenção de Investimentos apresentaram retrações de 1,2% e 1,1%, respectivamente. O indicador, no entanto, manteve-se na zona de satisfação (acima dos 100 pontos), registrando 118 pontos.