Os deputados federais da bancada do Tocantins votaram na maioria contra a abertura de investigação contra o presidente Michel Temer e os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha. A votação começou no final da tarde desta quarta-feira, 25, em Brasília.
O deputado Carlos Gaguim, que constantemente defende o presidente Temer, votou sim e não justificou.
O deputado César Halum mudou o voto e acompanhou o relator desta vez, ajudando a salvar Temer.
A deputada Dorinha Rezende do Democratas seguiu orientação do partido e votou sim também.
A peemedebista Dulce Miranda seguindo orientação do partido votou sim ao relatório. “Meu voto é sim, senhor presidente”, disse Dulce. A deputada Josi Nunes não compareceu na votação e emitiu nota justificando a ausência.
Irajá Abreu do PSD votou não ao relatório. O único voto contra o presidente. Segundo ele, seguindo vontade de 99% da população ele é a favor da investigação. “Sou favorável às investigações meu voto é não”, disse.
O deputado do PP, Lázaro Botelho também votou sim. “Pela estabilidade econômica do país voto sim”, pontuou.
O deputado Vicentinho Junior do PR, o único que não voltou na primeira denúncia, desta vez compareceu e votou sim, seguindo orientação de sua legenda.
Após a primeira votação da denúncia anterior, os parlamentares que votaram a favor de Temer foram criticados por movimentos e também nas redes sociais.
A Votação:
O plenário da Câmara dos Deputados começou a votar no final da tarde o pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) para processar, por crime comum, o presidente da República, Michel Temer, e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral, Moreira Franco.
O presidente e os ministros são acusados de formar uma organização criminosa para ocupar cargos públicos e arrecadar propinas, estimadas em R$ 587 milhões. Temer também é acusado de obstrução de Justiça. O Planalto nega todas as acusações.
Tanto o presidente quanto os ministros só poderão ser investigados pelo STF se pelo menos 342 do total de 513 deputados se manifestarem contra o relatório de Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que defende a inadmissibilidade da denúncia.