O prefeito Ronaldo Dimas, de Araguaína, tem um abacaxi para descascar. Ele precisa escolher logo quem será seu candidato a prefeito. Caso contrário, corre o risco de ver o grupo cair nos braços de adversários.
Vê-se que Dimas tem cometido o pecado do periculum in mora, (perigo da demora), o que pode causar um grande dano às suas pretensões.
Com um sentimento de insatisfação roendo o grupo, é bom Dimas se apressar; quem perde prazo, perde o direito. Dimas não pode subestimar a capacidade da traição.
A demora de Dimas gera tensão nos quatro pretendentes: Wagner Rodrigues, Elenil da Penha, Marcus Marcelo e Gipão. Entre eles, há um sentimento de abandono, de preteridos, de falta de prioridade. Será se vão selar o compromisso de marchar juntos ou estarão em palanques distintos?
A demora de Dimas é ausência de previsão? é estratégia ou teimosia? Se Dimas demorar mais, a campanha murcha e todos podem deixar o estádio antes de terminar o jogo. Se alguém duvida, torcida e jogadores respondem: Sim, Podemos.