O sistema da Câmara dos Deputados registrou por duas vezes uma suposta entrada de Adelio Bispo de Oliveira nas dependências do Congresso no dia 6 de setembro, data em que ele esfaqueou o presidenciável Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG), 1.000 km distante de Brasília.
Segundo o diretor da Polícia Legislativa da Câmara, Paul Pierre Deeter, investigação interna foi aberta e comprovou ter havido apenas erro de um recepcionista.
Deeter afirmou que esse funcionário, que não teve o nome divulgado, foi consultar no sistema eventual entrada de Bispo na Câmara, quatro horas após o esfaqueamento, e por engano registrou a entrada.
“O Adélio já estava preso nesse momento em Minas. Foi apenas um erro do recepcionista, que foi ouvido, mas não houve má fé ou qualquer outra situação que estão falando por aí”, afirmou o diretor. A investigação será arquivada.
De acordo com a Câmara, há registro de entrada de Bispo no Congresso em agosto de 2013, mas não se sabe a qual lugar exatamente ele foi na época.