CPI tem 120 dias para arquivar investigação ou pedir a cassação do prefeito.
A Câmara Municipal de Aliança do Tocantins instaurou uma Comissão Provisória de Inquérito (CPI) para apurar possível irregularidades praticadas pela gestão do prefeito Elves Moreira Guimarães.
Os membros da comissão sõ os vereadores Miron Ferreira Matos, Genivaldo Pereira da Silva, Cleonon Barbosa Costa (Tizil) e Selma Alves da Silveira Borges.
A CPI investigará os valores pagos pela prefeitura à empresa Volus, administradora do cartão de crédito usado para o abastecimento da frota de veículos do município. Os gastos chegaram a mais de R$ 400 mil apenas no mês de fevereiro deste ano.
Ocorre que, segundo os vereadores, em fevereiro as aulas da rede pública municipal só começaram depois do Carnaval, e o maquinário do município não trabalhou na zona rural por causa do período de chuvas na região.
Em 2023, a prefeitura gastou mais de R$ 5 milhões apenas com combustível, ainda segundo o levantamento realizado pelos vereadores.
Outro fato que será investigado envolve uma empresa contratada para terceirização de servidores públicos. Há relatos de que a empresa contrata trabalhadores sem registro em carteira e ainda efetua descontos mensais sem que sejam pagos os devidos tributos descontados.
A CPI foi instaurada em 11 de março e tem um prazo de 120 dias para apresentar o relatório final com parecer pela cassação do prefeito Elves Moreira Guimarães ou arquivamento da investigação.
