Segundo comandante da Polícia Militar, cerca de 350 policiais do Tocantins e de mais quatro estados fazem cerco na intenção de capturar grupo. Força-tarefa completa seis dias neste sábado (15).
Um vídeo publicado nas redes sociais mostra que cães ajudam policiais que estão na Ilha do Bananal na caçada pelos criminosos suspeitos de atacar Confresa (MT) e fugir para o Tocantins. A operação, que recebeu o nome de Caguçu, completa seis dias neste sábado (15). Segundo o comandante da PM, coronel Márcio Antônio Barbosa de Mendonça, cerca de 350 homens de cinco estados participam da força-tarefa.
A suspeita é de que o grupo criminoso seja o mesmo que atacou o batalhão da Polícia Militar em Confresa no último domingo (9). Eles atearam fogo em pneus e veículos e depois explodiram as paredes de uma empresa de transporte de valores. Ao fugirem, usaram embarcações para atravessar os rios Araguaia e Javaés para entrar na Ilha do Bananal, oeste do Tocantins. Até este sábado, dois suspeitos tinham sido mortos e um, preso.
As imagens, divulgadas pela Polícia Militar do Tocantins, mostram um grupo de policiais, acompanhados de um cão treinado, percorrendo uma área de mata no município de Pium.
“A área está muito bem policiada, são cerca de 350 policiais espalhados nesse perímetro. Estamos pronto para, além de oferecer a captura, também oferecer a segurança para esses moradores da região, indígenas, que possam ter contato com os criminosos”, enfatizou o comandante da PM no Tocantins.
“Hoje nós temos forças policiais de três regiões distintas, do Sudeste, do Norte e do Centro-oeste. Cinco estados estão integrados: Tocantins, Mato Grosso, Pará Goiás e Minas Gerais. Temos forças especializadas. Minas Gerais em um gesto bastante nobre, enviou uma aeronave e um grupamento especializado nessa região, que é o Comaf, Comando Anfíbios, para poder adentrar nas matas e regiões alagadas”, explicou o comandante.