Várias atividades de proteção a animais silvestres no sul do Tocantins foram desenvolvidas Batalhão de Polícia Militar Ambiental, BPMA.
Durante a execução da Operação Cidade Blindada XIII, foram recolhidos, entregues resgatados, pelo menos, seis animais e/ou aves da fauna brasileira.
A operação intensificou as atividades de policiamento ostensivo de caráter preventivo e/ou repressivo, através de ações proativas, mediante a realização de blitzen, bloqueios, e abordagens nas rodovias estaduais e perímetro urbano dos municípios da região sul do Estado.
Segundo o BPMA, em agosto houve o resgate e/ou captura de uma cobra jiboia (boa constrtictor), e a entrega voluntária de uma arara canindé (ara ararauna). A cobra jiboia, após análise de um médico veterinário, foi devolvida em uma localidade considerada seu habitat natural. A arara canindé foi levada para o CEFAU Núcleo de Fauna do Instituto Natureza do Tocantins, Naturatins, em Palmas.
Já na cidade de Alvorada, houve uma autuação penal e administrativa por ter em cativeiro um filhote de caititu (pecari tacaju) sem autorização do órgão ambiental competente. As pessoas envolvidas foram presas em flagrante e multadas na Central de Flagrantes daquela cidade. O filhote de caititu também foi levado para o CEFAU em Palmas.
Na Capital da amizade, Gurupi, foi resgatado um veado catingueiro (mazama gouazoura) que estava ferido por disparo de arma de fogo. O animal silvestre estava em uma roça de mandioca de uma propriedade rural do município, e apresentava ferimentos com necrose provocados pelos disparos na pata esquerda e no peito. Mesmo sendo submetido a tratamento médico veterinário, o veado catingueiro não resistiu aos ferimentos e morreu.
E neste sábado (12), foram entregues voluntariamente na sede da 3ª Companhia Ambiental em Gurupi, dois periquitos maracajá (leopardus wiedii). As aves silvestres também serão encaminhadas ao CEFAU, após análise do médico veterinário.
O Batalhão de Polícia Militar Ambiental, BPMA, adverte que matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida trata-se de crime ambiental com pena prevista de detenção de seis meses a um ano, e aplicação de multa, conforme a Lei dos Crime Ambientais.
