A Prefeitura de Tocantínia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou, na tarde de quinta-feira, 29, a aula de encerramento do primeiro semestre de 2023 dos Polos da Universidade da Maturidade – UMA/UFT de Tocantínia.
O evento aconteceu no auditório do Colégio Estadual Batista Professora Beatriz Rodrigues da Silva, e contou com a presença do vereador Reginaldo Xerente, representando o Legislativo Municipal, bem como, do Secretário de Municipal de Educação, professor André Goveia e da mentora do Projeto de Extensão UMA/UFT, a professora doutora Neila Barbosa Osório.
Programação
No primeiro momento dessa aula especial, os acadêmicos dos urbano, do Assentamento Água fria II, e do polo indígena, entraram no auditório em pares dançando no ritmo do som do maracá, coordenado pelo ancião Valdeciano Kasumrã Pereira Xerente, da aldeia Salto e, imediatamente a música “É preciso saber viver”, entoada no ritmo marcante do sax, tocada pelo saxofonista Higor Nogueira. Em seguida, a acadêmica Maria Rosário Damasceno realizou o momento devocional. Logo após, com o intuito de proporcionar bem estar aos acadêmicos da UMA, o educador físico, Vanderlino dos Santos, colocou-os para se alongarem a partir de um exercício de anaeróbica localizada, todos participaram.
Momento de acolhimento
A coordenadora do polo da UMA de Tocantínia, professora Mestra Aragoneide Martins Barros, fez questão de acolher todos os acadêmicos, e, de maneira especial, agradeceu ao corpo docente da instituição pela dedicação e empenho na realização de todas as ações executadas ao longo do semestre. Ato contínuo foi exibido um vídeo, no qual elucidou-se algumas das atividades concretizadas no decorrer do semestre.
Encenação teatral
A movimentada programação desse evento, contou também com uma encenação teatral com o tema “Da UMA vou sempre participar, porque a UMA transforma vidas”, apresentada pela professora Ragleide Alves de Sousa, tendo a participação de alguns acadêmicos. Logo depois, o professor Samuel Marques Borges destacou a importância dos acadêmicos colocarem em prática os conhecimentos adquiridos no decorrer das aulas acerca da Educação Ambiental e incentivá-los a praticarem o reflorestamento saudável. O professor entregou a cada acadêmico uma muda de planta doada pelo Viveiro Municipal.
Apresentações musicais
Na sequência da programação, o sanfoneiro Paulinho do Forró tocou duas músicas ao compasso de sua sanfona. Já a professora Cida Lemes dos Santos realizou uma coreografia animada a partir da música “Bamboleio”. Depois, a professora Maria Lúcia Bispo Alves, com a colaboração de doze acadêmicos da UMA, abrilhantou o evento com a apresentação de uma dança ao som da música “Saia de boneca.”
Mostrando seus talentos, os acadêmicos que estudam no polo do Assentamento Água Fria II realizaram uma encenação teatral, explicitando os benefícios que a UMA propicia para eles. Depois, a doutora Neila Barbosa Osório agradeceu e parabenizou a todos os acadêmicos pela participação e apresentações, ressaltando a sua luta na busca de parcerias para ampliar e melhorar cada vez mais o Polo Indígena, bem como, levar por meio da pesquisa, a UMA de Tocantínia para o Brasil e para o mundo. Ainda destacou a reunião com a Secretária dos Povos Tradicionais e Originárias do Tocantins, Narubia Werreria, que segundo ela, foi muito produtiva, especialmente quando a secretária se mostrou encantada com o fato de o Projeto de Extensão UMA/UFT também contemplar os povos indígenas.
Trajetória de êxito
Em seu pronunciamento, o secretário de Educação e professor da UMA de Tocantínia, André Goveia, explicitou a importância desse projeto que, ao longo desse semestre, apesar dos muitos desafios, foram registradas várias conquistas.
Entusiasmado com esse projeto, André Goveia falou do seu orgulho em realizar dentro em breve, a solenidade de formatura da primeira turma da UMA indígena no Brasil.
Homenagens
Na oportunidade, o secretário e o vereador Reginaldo Xerente homenagearam e entregaram um à doutora Neila Barbosa Osório, uma Moção de Aplausos, aprovado pela Câmara de Vereadores da cidade, pelo destaque na mídia nacional, dado à implantação da primeira turma indígena da Universidade da Maturidade no Brasil, em Tocantínia. Além disso, a doutora foi presenteada com uma bolsa de capim dourado produzida pelas indígenas Xerente.