O Governo fez prevalecer na sessão vespertina desta quarta-feira, 9, o reajuste de 1% para todas as instituições autônomas Poderes em razão da data-base deste ano. Votaram contra a medida os parlamentares Júnior Geo (Pros), Nilton Franco (MDB) e Delegado Rérison (DC).
Foram aprovadas revisões gerais anuais aos servidores do Executivo, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública do Estado.
Dotadas de orçamento próprio e autonomia financeira, as instituições enviaram projetos com índices mais altos, mas que foram igualados aos do Executivo nas comissões.
Alguns parlamentares justificaram seus votos em pronunciamentos. “A situação do Estado é insustentável, mas a culpa não é do servidor. O Executivo e o Legislativo anteriores é que nos trouxeram a esta condição. O índice aprovado não é pouco, nem muito, é o que o Estado dá conta de pagar”, avaliou o deputado Zé Roberto (PT).
Ao alegar que os argumentos do Governo não convencem, o deputado Nilton Franco (MDB) afirmou que os reajustes originalmente propostos não desenquadram as contas públicas, e lembrou que outros Poderes têm orçamento próprio. “Os servidores querem que se cumpra a lei, e 90% deles ganham até R$ 2 mil. O impacto seria mínimo”, concluiu.