Após receber alta de hospital, prefeito baleado presta depoimento na Polícia Civil

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Após receber alta de hospital, prefeito baleado presta depoimento na Polícia Civil

Depoimento está sendo realizado na Delegacia de Investigações Criminais de Palmas. Prefeito deixou o hospital, mas a localização dele está sendo mantida em sigilo após ameaças.

O prefeito de Novo Acordo, Elson Lino de Aguiar (MDB), está prestando depoimento na Delegacia de Investigações Criminais de Palmas na manhã desta quinta-feira (17). Aguiar deve testemunhar sobre a tentativa de homicídio que sofreu e que teria sido encomendada pelo vice, assim como prestar esclarecimentos sobre um suposto esquema de corrupção na cidade. Ele chegou a delegacia acompanhado de seguranças.

A localização do prefeito tem sido mantida em sigilo pelos parentes desde que ele deixou o Hospital Geral de Palmas (HGP), pois tanto o prefeito quanto os filhos dele estariam sofrendo ameaças.

Aguiar estava internado desde o dia 9 de janeiro, quando foi baleado dentro de casa e atingido no rosto. De acordo a Polícia Civil, o crime foi encomendado pelo vice-prefeito da cidade após desentendimento por causa da divisão de uma propina.

O vice-prefeito Letim Leitão (PR) está preso suspeito de ser o mandante do crime. Além dele, Gustavo Araújo da Silva, suspeito de ser o executor, e o empresário Paulo Henrique Sousa, que seria o agenciador, também estão presos preventivamente.

As investigações apontaram que o prefeito teria deixado de repassar a parte de Letim Leitão em um desvio de R$ 800 mil e isso motivou o crime. O plano para matá-lo teria sido criado ainda antes do Natal.

A polícia diz que a primeira investida não deu resultado porque os pistoleiros não conseguiram chegar a cidade. O vice-prefeito teria então contratado um novo executor, que seria Gustavo Araújo. Para localizar Araújo, ele teria recebido a ajuda do empresário Paulo Henrique, que é dono de uma empresa de vigilância e atuava como cobrador.

Depois que o prefeito sobreviver ao atentado, ainda conforme as investigações, o vice teria oferecido mais R$ 20 mil para que o pistoleiro voltasse e terminasse a tarefa após Aguiar sair do hospital.

O crime

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