Após onda de assaltos, médica guarda spray de pimenta, cassetete e arma de choque em consultório

logo

Conecte conosco

Após onda de assaltos, médica guarda spray de pimenta, cassetete e arma de choque em consultório

Onda de violência acontece em uma unidade básica de saúde de Gurupi, no sul do Tocantins. Pacientes e funcionários denunciam ameaças e roubos.

Funcionários de uma unidade básica de saúde de Gurupi, no sul do Tocantins, estão assustados com a violência na cidade. É que os assaltos dentro e aos arredores de um postinho acontecem com frequência. Para tentar se proteger da onda de crimes, uma médica guarda arma de choque, spray de pimenta e cassetete em um dos consultórios.

Os criminosos roubam pertences de funcionários e pacientes. Uma mulher que não quis se identificar diz que, além dos assaltos, bandidos vão ao local e fazem ameaças. “Na entrada já fui roubada. Na saída também já fui roubada e quando você fica dentro, é ameaçada. Está muito perigoso”.

Recentemente uma funcionária teve a motocicleta roubada quando estava ao lado da unidade. Uma paciente também foi assaltada quando terminou de se consultar e também ficou sem o veículo. A onda de violência preocupou os moradores e mudou hábitos.

Depois de ser agredida verbalmente por um paciente dentro da unidade, uma médica decidiu comprar armas não letais e as guardar dentro de um consultório de atendimento médico. Ela disse que a ideia é se defender de possíveis novos assaltos.

“O perigo é grande. Não pode ficar aqui na frente a vontade. Se está com o celular na mão eles estão de olho. Se deixa o veículo aí eles querem levar também”, reclama uma mulher que aguardava atendimento.

Sem segurança no local, os funcionários trancam as portas nos horários em que a movimentação é menor. Os pacientes e profissionais temem que crimes em maior gravidade possam acontecer. “Eu acho que tinha que ter pelo menos um guarda com um armamento para defender os pacientes”, disse.

O outro lado

A Secretaria de Saúde de Gurupi informou que foi implantado um sistema de monitoramento na unidade e que os vigias não podem trabalhar armados e por isso foram substituídos por câmeras. Disse ainda que vai pedir reforço de patrulhamento no entrono das unidades básicas de saúde.

Já a Polícia Militar (PM) disse que já realiza o serviço, mas tomará medidas para solucionar o problema.

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não a do Portal do Amaral. Compartilhe suas opiniões de forma responsável, educada e respeitando as opiniões dos demais, para que este ambiente continue sendo um local agradável e democrático. Obrigado.

+ LIDA DA SEMANA