Estudantes da zona rural de Palmas montaram uma horta na Escola Municipal Aprígio Thomas de Matos e o projeto deu tão certo que as verduras abastecem a cozinha de mais cinco escolas da capital. Cerca de 330 pessoas participam do programa.Estudantes da zona rural de Palmas montaram uma horta na Escola Municipal Aprígio Thomas de Matos e o projeto deu tão certo que as verduras abastecem a cozinha de mais cinco escolas da capital. Cerca de 330 pessoas participam do programa.
No local, elas colhem abóbora, mamão, milho, alface, cebolinha, couve, banana, mandioca, quiabo, cenoura, beterraba, almeirão, chicória, salsa, coentro, pimenta e feijão. A lista do que é plantado é longa. Os cuidados dos alunos fizeram a diferença e a produtividade ultrapassou a média do que é consumido na escola. O excedente é distribuído entre os cinco centros de educação infantil de Palmas.
Um dos responsáveis por tornar esse projeto realidade foi o auxiliar de serviços gerais Raimundo Nazário da Costa. É ele quem comanda a criançada na sala de aula ao ar livre. E embora nunca tenha frequentado a faculdade, tem muito conhecimento para dividir com os estudantes. “Toda vida fui criado na roça. Em casa nós tínhamos nossa hortinha. Temos aquele dom e prazer”, disse ele.
Cada aluno vai ao local pelo menos duas vezes por semana. A horta teve influência direta na alimentação dos alunos. Como a escola é de tempo integral, eles fazem quatro refeições por dia.
“Colocaram a horta e a comida ficou mais balanceada, melhor do que comida que você compra, que tem agrotóxico”, argumenta o estudante Lucas Milhomem, de 12 anos.
O coordenador das escolas do campo em Palmas, Washington Martins também é estudante de agronomia, e fica orgulhoso com o capricho das crianças. “A gente incentivando os alunos a estudar a disciplina, a vivência do campo, a importância da produção e alimentação correta, tudo enriquece o aprendizado do aluno”.