Solidariedade e empatia marcaram o último sábado, 27, quando um grupo de agentes penitenciários da Casa de Prisão Provisória de Gurupi visitaram o Lar Renascer, levando um pouco de alegria às crianças que moram na casa e também alimentos.
A agente penitenciária, Deizika Diullia, que organizou a visita e doação conta que ficou sabendo da necessidade da casa por meio de um colega agente e todos decidiram organizar uma ação para levar alimentos, em especial, nesse mês de julho em que as crianças estão de férias e aumenta o consumo. “Abraçamos a causa e diversos colegas de Gurupi e de outras cidades do Estado fizeram doações para que pudéssemos levar ao Lar carnes, arroz, trigo e outros tipos de alimentos. Foi um momento muito importante para nós porque conviver com essas crianças nos fortalece e nos faz ver o quanto temos que agradecer e o quanto podemos doar ao nosso próximo, seja alimento, ou o nosso tempo”, destacou.
O Lar Renascer atende, desde 2016, crianças de Gurupi e toda região Sul, que por algum motivo foram separadas dos pais por medidas judiciais. O lar que tem capacidade para receber até 20 crianças e adolescentes de 0 a menores de 18 anos, atualmente conta com 13 crianças de diversas cidades do Estado.
Segundo a Diretora Presidente do Lar Renascer, Kelry Raianny Aguiar, a casa conta com convênios com os municípios que enviam crianças para o lar, mas como as despesas para a manutenção da casa são altíssimas é necessário a ajuda da comunidade e empresários. “Temos como parceiros empresários da rede de supermercado e sempre contamos com a ajuda da própria comunidade e isso é essencial”, enfatiza.
Kelry afirmou que as doações dos agentes penitenciários chegaram em boa hora e além dos alimentos, as crianças ficaram felizes com a visita deles que aproveitaram para falar sobre a profissão. “As visitas são sempre bem-vindas. As doações de alimentos são importantíssimas, mas a doação do tempo de cada um conta muito.
As crianças ficaram entusiasmadas com a profissão e é muito bom ter esse incentivo ao estudo, ao trabalho porque temos essa preocupação de fazer com que se interessem em buscar uma vida melhor, em ter uma profissão. Nossa meta aqui é restabelecê-los para que quando saiam da casa tenham um futuro promissor”, destacou.
As crianças abrigadas no Lar podem retornar à família de origem, caso o problema que as tenham tirado do seio familiar seja reparado, ou, podem ser adotadas.
Kelry comentou que qualquer pessoa que deseja doar alimentos, materiais de limpeza, higiene e tempo pode entrar com contato pelo telefone 63 98412-1615 e falar com Keillany Aguiar, coordenadora.
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