Comitiva do Governo prestigiou agenda de comemoração e vistoriou as obras da ponte sobre o Rio Tocantins
Ao reafirmar o compromisso de uma gestão municipalista e reforçar a parceria entre governos federal, estadual e municipal, o governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, acompanhado do ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, prestigiou, nesta terça-feira, 13, as comemorações de 160 anos de emancipação política e 283 anos de história da cidade de Porto Nacional. Na ocasião, ambos foram condecorados com a comenda Honra ao Mérito – Dr. Francisco Ayres da Silva.
A programação de aniversário da cidade iniciou com uma solenidade na Praça do Centenário, onde o governador Mauro Carlesse fez questão de parabenizar e agradecer pela contribuição da cidade de Porto Nacional para o desenvolvimento do Estado do Tocantins.
“Parabenizo esta cidade, o povo portuense, este povo aguerrido que tanto fez e faz pelo nosso Estado. Nosso Governo tem trabalhado muito por este município, assim como tem feito por todo o Tocantins. Fizemos a travessia de Porto Nacional até Brejinho de Nazaré, de Porto a Monte do Carmo, reforma do Hospital Regional, reforma do Hospital Tia Dedé, implantação de UTIs [Unidades de Terapia Intensiva] e estamos trabalhando com muita garra na Ponte sobre o Rio Tocantins, com investimento de R$ 160 milhões. Queremos e vamos fazer muito mais, como o programa de desenvolvimento Tocando em Frente, que vai trazer muitas oportunidades”, reforçou o Governador.
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, também parabenizou o município e fez questão de enaltecer o potencial turístico da cidade e do Estado. “Nós precisamos nos unir pelo Tocantins. Temos o Estado mais maravilhoso do Brasil e sei disso porque moro aqui. Este é um dos estados que têm a maior vocação de turismo de natureza da América Latina e por isso foi escolhido, nesta semana, para lançar uma campanha nacional. Do Estado, escolhemos o Cantão, porque é um lugar que merece ter a chance de ser mais um endereço de natureza do mundo. Nenhum estado tem o potencial hídrico que o Tocantins tem, o potencial de terras e são poucos os gargalos que a gente vai ter que destravar e vamos destravar. Nós acreditamos no Tocantins e prova disso é que estamos investindo mais de R$ 130 milhões em várias obras”, destacou o ministro.
O prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel, agradeceu pela presença do Governo Federal na programação e especialmente do governador Mauro Carlesse. “É muito importante sua presença em uma cidade que o senhor também governa. Sua marca de governo municipalista, com certeza nos honra muito”, afirmou.
Portuense, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Antonio Andrade, reforçou a importância do apoio da Gestão Estadual para o desenvolvimento do município. “Quero dizer aqui que o Governador já deu o aval para que nós possamos trazer a infraestrutura para o Parque Industrial de Porto Nacional, obra que vai possibilitar atração de empresas e geração de pelo menos 500 empregos diretos e mil indiretos. E em nome da população portuense, eu quero agradecer ao Governador pela maior obra do seu governo ser aqui em Porto, que é a ponte sobre o Rio Tocantins. Um sonho da população tocantinense que está se concretizando”, afirmou.
Visita à Diocese e lançamento de projeto
Após a solenidade, a comitiva do Governo, composta ainda pelo vice-governador Wanderlei Barbosa, secretários e deputados, esteve visitando a Diocese de Porto Nacional, onde foram recebidos pelo bispo diocesano Dom Romualdo Matias Kujawski. Em frente à igreja, a comitiva ainda prestigiou uma apresentação cultural da cidade, a Buiúna e os Bonecos Gigantes.
Em continuidade à agenda, a comitiva esteve no lançamento do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Turismo de Porto Nacional, que ocorreu no Centro de Convenções Vicente de Paula Oliveira. Na oportunidade, o presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Jairo Mariano, afirmou que Porto Nacional está mais que preparada para recepcionar o turismo cultural, a pesca esportiva e outras atividades que podem potencializar extraordinariamente a economia do município. “Nós já estamos fazendo parceria com o município para que isto venha a ocorrer com a máxima brevidade. Podemos ter a rota do turismo cultural do Tocantins, iniciando por Porto, passando por Natividade e indo até Arraias”, informou.
Ponte do Rio Tocantins
Finalizando a agenda em Porto Nacional, o governador Carlesse levou o ministro do Turismo para ver de perto as obras de construção da nova ponte sobre o rio Tocantins, na Rodovia TO-255.
“Começamos com recurso próprio e, agora, o Banco BRB assumiu R$ 155 milhões para fazer esta ponte que vai beneficiar o Estado todo. O que mais interessa para nós, além da infraestrutura, é o emprego. Uma obra dessas emprega mais de mil pessoas e precisamos alavancar a economia através por meio do emprego, dando dignidade às pessoas”, ressaltou o governador Carlesse.
Corroborando a fala do Governador, o ministro Gilson Machado ratificou o apoio do Governo Federal a todas as obras que objetivam o desenvolvimento do Estado. “O Governador já sabe que ele pode contar com o Ministério do Turismo para o que for necessário. O turista quer mais facilidade para transitar, chegar mais rápido e mais perto. Esta conectividade entre os locais e a facilidade de acesso são de extrema importância para que possamos otimizar o potencial que o Tocantins e o Brasil oferecem”, destacou.
Origem de Porto Nacional
Conhecida como Capital Cultural do Tocantins, o município já foi muito maior em território, incluindo a área hoje pertencente à Palmas e a outros municípios de seu entorno.
Os historiadores acreditam que a navegação pelo Rio Tocantins deu origem à vila que ligava dois centros de mineração. Seu primeiro morador foi o português Félix Camôa, um barqueiro que, no final do século XVIII, dedicava-se à travessia de mineiros entre as minas de ouro de Bom Jesus do Pontal, populosa vila situada a 12 km à margem esquerda do rio, para as minas do Arraial do Carmo, distante 42 km à margem direita do Tocantins.
Por volta de 1805, os índios Xerente se revoltaram com a exploração a que eram submetidos e resolveram atacar e dizimar o garimpo do Pontal. Os sobreviventes do massacre fugiram e fixaram residência em Porto Real. Os nomes atribuídos à cidade estão relacionados com a situação política vigente no país: Porto Real, quando era Brasil-reino; Porto Imperial, na época do Império; e, finalmente, Porto Nacional, após a Proclamação da República.